[[Contém spoiler]]

Ok, eu sei que o filme é de 2012. Sei também que a continuação – A Escolha Perfeita 2- já tá em cartaz nos cinemas brasileiros e que algumas leitoras daqui já devem ter visto, mas graças a um domingo entediante eu encontrei esse título no Netflix e decidi dar chance a uma comédia boba e leve para começar bem a semana.

A Escolha Perfeita é um filme típico norte-americano que tem uma faculdade como cenário, mas a última coisa que os personagens fazem é assistir aula. Aliás, acho que esse bateu o recorde, com um total de ZERO cenas em sala de aula. A história inicialmente gira em torno de Beca, que sonha em ser DJ, mas é obrigada pelo pai a ir pra faculdade e se enturmar, e escolhe a rádio e o grupo de cantoras à capela para socializar. Como a vida social norte-americana normalmente gira em torno da competição – vivi nos EUA durante quase dois anos, falo com base no que observei lá -, o grupo em que Beca entra está se reestruturando após um vexame e precisa de qualquer menina minimamente afinada e que esteja interessada em cantar. Obviamente as calouras que estão nos padrões não querem atrelar a imagem delas à um grupo que deu vexame, daí começam a aparecer as minas que formam o novo time das Bellas. Tem representatividade negra, lésbica, nerd, asiática, mas, obviamente, falarei aqui da personagem que salta aos meus olhos, e, provavelmente das leitoras desse blog: Fat Amy

Essa é a primeira cena de Fat Amy. Como não amar?
A personagem, vivida por Rebel Wilson é um poço de autoconfiança e simpatia. Fat Amy canta super bem, e, já na primeira festa de integração com os outros grupos de cantores à capela, dá um fora no líder do grupo mais popular. Como toda gorda, ouve piadas pelo seu tamanho, mas não tá nem aí e continua na missão de cantar e dançar para levar seu grupo ao pódio. Claro que o roteiro do filme dá uma estereotipada e coloca a gorda como aquela que odeia malhar, e, na cena em que as outras meninas estão correndo, Fat Amy está apenas fazendo exercícios à seu próprio modo:
Eu, quando meu noivo me chama pra correr num domingo de sol
No decorrer do filme, nossa musa ainda é atingida por um burrito enquanto dirige o ônibus que leva a equipe para o campeonato, se torna a voz principal do grupo – uma das líderes descobre um nódulo e a outra tem uma certa birra com a personagem principal, o que faz com que até a gorda seja uma escolha mais pertinente. Ah, o filme dá a entender que ela pegou o cara popular um tempo depois, mas tem uma cena demais onde ela, totalmente fora dos padrões é o centro das atenções de uma piscina com uns saradões, haha. Fat Amy é amor demais 


O final do filme é óbvio e clichê, moral da história é que ninguém é loser, que todo mundo tem o seu valor, independente da “casca”, e uma simples lida na resenha do filme já faz você sacar o final, inclusive as lições que ele passa. Mas a maior das tiradas, claro, vem dela, que – vejam só vocês-, não se chama Fat Amy, e sim, Fat Patrícia:

“Mesmo que algumas de vocês sejam muito magras, eu acho que todas tem corações gordos e é isso que importa”

Alguém aí já assistiu a esse filme? O que achou? Confesso que tô curiosa para ver a continuação, aposto que Fat Amy está ainda mais maravilhosa!

1 Comment

  1. Não vi o filme ainda, mas mesmo assim li o post!
    Amei especialmente a frase dela "Mesmo que algumas de vocês sejam muito magras, eu acho que todas tem corações gordos e é isso que importa". Essa frase é vida. hahaha
    Parece ser bem divertido, tô precisando mesmo de umas boas comédias pra dar uma animada na vida, acho que vou ver este!

    Um bjoo

    http://www.vivendovivi.blogspot.com.br

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