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Comportamento

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As últimas eleições, sabemos, acabaram com uma parte das relações que construímos ao longo da vida. Não vou entrar no mérito de certo ou errado por aqui, porque acredito que a gente tem o direito de se afastar caso identifique uma amizade tóxica, como falei neste post aqui. Mas será que é possível fazer amigos na vida adulta?

Em determinados momentos, a gente percebe que não tá mais na mesma vibe dos amigos da vida inteira. De repente casamos e eles ainda estão solteiros (ou vice versa), ou você piscou, todo mundo já tem filhos e você tá num pique de balada. Sem crise: é totalmente natural e os encontros passam a ser mais espaçados, porém cheios de amor, saudades e muitas boas lembranças.

É claro que tudo vai depender da sua disposição pra novas amizades, da sua (falta de) timidez e da disposição da outra parte envolvida também. A identificação pode bater de primeira ou levar algum tempo.

Começar uma nova faculdade, um novo emprego. Mudar para uma nova vizinhança, colocar o filho na escola e se abrir pra pais que passem pelas mesmas situações que você. Tudo isso ajuda a aproximar mais as pessoas, cria empatia, vínculos. É só pensar que, se não tá todo mundo no mesmo barco, em algum momento aquelas pessoas também foram novatas.

Eu me considero  100% aberta. Da mesma maneira que amo o friozinho da barriga de chegar em novos lugares e conhecer novas pessoas, tenho o maior prazer em receber gente que chega nos meus círculos sociais. Fazer amigos na vida adulta não é nenhum bicho de sete cabeças e pode fazer sua vida mais animada e divertida!

Abaixo, compartilho com vocês alguns amigos que a vida me presenteou depois de adulta e que, mesmo com todas as tretas que ser adulto implica, a gente vem completando a vida uns dos outros com muito amor, carinho e cumplicidade!

 

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obrigada por ontem, fizeram meu aniversário ainda mais feliz! lindezas que não apareceram na foto tbm heh 🤩💛🎉✨

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pessoas podres e eu

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Vale a pena tentar, viu? Aproveita que 2020 tá recém-chegado e coloca aí nas metas pra esse ano estar mais abertas pras amizades que aparecerem no seu caminho.

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Uma das minhas atividades favoritas pra relaxar é a leitura. Confesso que ando lendo menos do que eu gostaria, mas é inegável que com a representatividade nos campos da publicidade, TV e outros meios de comunicação, agora cada vez mais conseguimos encontrar livros com histórias vividas por protagonistas gordas. E quem não quer se ver numa história de ficção, né?

Amor Plus Size 

Maitê tem 17 anos e mais de 100 quilos. Entre todas as questões e conflitos que passam pela cabecinha de uma menina adolescente, ela descobre que é muito mais que só o seu peso e se livra das amarras através do empoderamento.  Digamos que é um romance de amor-próprio!

Dumplin’

Mais uma adolescente gorda protagonizando – cheia de inseguranças e se comparando sempre com as amigas.  Gorda, ela tem uma mãe que organiza concursos de beleza, e, consecutivamente, é cheia de nóias com o corpo.  Ganhei esse livro assim que a Editora Valentina o lançou por aqui e amei! Leitura leve e descomplicada. Pra quem já leu, vale conferir o filme inspirado no livro – tá disponível na Netflix.

Os 27 crushes de Molly

Amor platônico é uma das coisas que mais rolam na adolescência, mas Molly se superou. Com 26 histórias de crushes e nenhum beijo, a jovem se vê tendo que tomar uma atitude depois da solidão que se instala quando sua irmã gêmea começa a namorar. Sim, é um livro direcionado pra adolescentes, mas gostoso de ler e que fala sobre insegurança, amizade, diversidade… garanto que vai envolver uma galera já crescida.

Poder Extra G

Depois de terminar o relacionamento com um boy lixo – que inclusive tinha vergonha por ela ser gorda-, Nina resolve embarcar numa viagem pra Buenos Aires, buscando se distrair e curtir a fossa em terras portenhas. O que ela não esperava é que seu caminho cruzaria com Nico, o dono de uma livraria. Um romance regado a muito doce de leite, eu diria.

Fome, uma autobiografia do (meu) corpo

Tá, esse livro não é uma ficção. A incrível Roxane Gay – que tabém escreveu Má Feminista – fala sobre várias questões relacionadas a gordofobia. É um livro denso demais, que toca naquelas feridas mais profundas de quem convive com as dores de ter um corpo à margem. Eu mesma comecei e parei de ler esse livro umas cinco vezes, fiquei muito angustiada em algumas partes. Mas ó: vale a pena – e muito!

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Dia 24 de julho é considerado o Dia Internacional do Autocuidado. Essa é uma data criada pela OMS pra fazer as pessoas se atentarem a bons hábitos de saúde e cuidarem do corpo e da mente.

Às vezes eu tenho a impressão que a gente caiu no lugar comum de achar que autocuidado significa passar horas na academia ou fazer uma máscara facial, mas é muito mais que isso. É dormir bem, ter hábitos saudáveis e cuidado com o que você consome – e não falo só de comida aqui, mas também filtrar o que assiste, lê, e as batalhas que trava.

Mas mesmo nos preservando, sempre rolam aqueles dias de bad. É importante entender e aceitar que todo mundo tem momentos ruins e que eles passam. Se os pensamentos ruins ou assustadores permanecerem, vale buscar ajuda profissional. Você é especial e não merece passar por uma vida de sofrimento.

Bora botar a bad pra escanteio?

Tomar um banho bem gostoso

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E daí que você não tem banheira? Uma chuveirada bem gostosa, com música de fundo tem o seu valor.  Lave o cabelo, sinta a força da água batendo no seu corpo, te enchendo de energia e levando embora tudo de ruim. No fim, não esquece de passar um hidratante no corpo porque tá frio e a pele resseca, viu?

Sair de casa e respirar ar fresco

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Eu me considero cética, mas tendo a acreditar que a luz do sol tem um super poder no nosso astral. Não tô dizendo que você precisa colocar um biquíni e torrar debaixo do astro-rei, mas vale sair de um ambiente fechado pra passear numa praça, por exemplo. Observar as crianças brincando, os cachorros passeando – se você tiver um, sair pra passear com ele é uma boa – vai te conectar com coisas boas.

Preparar uma refeição deliciosa

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Que tal reproduzir uma receita de algum prato que você ame? Se quiser ousar, vale ir naqueles perfis estilo Tastemade ou Tasty demais e fazer algo que você super deseja! Faça todo o processo ser prazeroso, desde a compra dos ingredientes até uma mesa bem posta e se permita comer apreciando o que você mesma fez!
Dica: lave a louça à medida que for usando. Assim não fica aquela pilha de coisas sujas pra serem lavadas de uma vez só!

Buscar imagens ou gifs de bichinhos fofos

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Essa é uma das minhas preferidas! Eu amo que é algo possível, até no trabalho, por exemplo, dá pra dar uma paradinha e buscar um gif de cachorrinhos – principalmente os salsichas, que nem a minha Peteca – fazendo coisas que humanos fazem. Consigo até esboçar um sorrisinho!

Começar a ler um livro

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(Olha o bichano fofo dando o ar da graça!)

Dê preferência por assuntos leves e divertidos, que te façam viajar e imaginar um cenário melhor! Se você curte, também vale os de autoajuda ou mindfullness. Se joga numa boa leitura e vai!

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À primeira vista, o título choca. Em conversa com uma amiga, chegamos à conclusão que amamos nossos corpos, mas ser gorda numa sociedade extremamente gordofóbica não é moleza.
Não me admira um monte de gordas que sempre falarem de amor próprio estarem sucumbindo à dietas “milagrosas” e cirurgias.  Tem muita gente chegando no limite, muitas vezes por terem acreditado na falácia que o amor próprio muda tudo.

A real é que o fato de amar meu corpo muda muito o jeito como eu vejo o mundo, mas infelizmente não tem influência sobre como o mundo me vê.

Amo meu corpo, mas odeio ser tratada como doente pelo médico antes mesmo dele me examinar.

Amo meu corpo, mas odeio ficar apreensiva quando vou a cinemas e teatros sem saber se vou caber nas poltronas e cadeiras. E quando vou a uma festa, sem saber se as cadeiras vão suportar meu peso;

Amo meu corpo, mas odeio os olhares julgadores pra ele.

Amo meu corpo, mas me dá raiva pensar em ter que comprar duas passagens de avião se quiser viajar com conforto;

Amo meu corpo, mas sinto incômodo em ter gente controlando tudo o que ponho no meu prato sob a desculpa de preocupação com a minha saúde;

Amo meu corpo, mas me magoa ver gente que eu amo dizendo que “não pode engordar de jeito nenhum”;

Amo meu corpo, mas fico frustrada quando vejo uma tendência de moda que muitas vezes só vai chegar no meu tamanho quando já estiver saturada;

Amo meu corpo, mas tenho pavor de andar de ônibus desde que fiquei entalada na catraca e tive que pedir pra me empurrarem pra eu passar.

Conhecer e amar meu corpo foi só o começo de uma trilha que não é fácil, mas que vai me ajudar a chegar longe. Ser uma gorda resistente é exaustivo, mas sigo resistindo.

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Uma das grandes dificuldades  muitas pessoas consideradas obesas passam é a redução da mobilidade. Não conseguir passar pela roleta do ônibus, ter dificuldade na hora de sentar em cadeiras de plástico, poltronas de cinema ou avião. Pensando nas pessoas com mobilidade reduzida, no Rio de Janeiro (e em algumas outras cidades do Brasil) foi criada uma lei que dá prioridade pra obesos, junto com idosos, gestantes e portadores de necessidades especiais.

O assunto é controverso dentro da militância. Essa lei também permite outros “benefícios” como meia entrada e local especial em shows e festivais. Ao mesmo tempo que protege aqueles que sofrem com a falta de mobilidade, patologiza o corpo gordo.

Existe um movimento muito forte na militância gorda pra que a gente pare de colocar a obesidade como uma doença. Tem também uma corrente entre médicos que estuda e luta pra que o corpo gordo seja despatologizado. Afinal, o único sintoma da “doença obesidade” é: ser gordo, ter o IMC  (um cálculo obsoleto e simplista) acima de 30. Hipertensão, diabetes, dor “nas juntas” ou qualquer outra doença associada diretamente à obesidade – olha que surpresa – também é passível de estar presente em pessoas magras.

Hoje, o que rola é muita gente enquadrada no perfil de obesidade graças ao cálculo falho do IMC e aproveitando disso pra garantir vantagem, com o discurso revanchista de “se vão patologizar meu corpo, vou tirar proveito de alguma forma.”

Bom, em primeiro lugar, acredito que a lei que diz sobre obesos deveria cair, passando pra “pessoas com dificuldade de locomoção, que iria abranger não só pessoas gordas. Além disso, me recuso a aproveitar um benefício que deve ser usado por quem realmente precisa e que me transforma em uma pessoa doente, sendo que tô aqui gozando de saúde plena.