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2017 chegou!

Para não fazer metas a longo prazo e depois acabar se sentindo frustrada, que tal pensar em pequenas mudanças que só dependem de você? Algumas podem trazer grandes transformações na sua vida, bora tentar?

Procure (e ache!) um hobby que te dê prazer e te mantenha longe de eletrônicos

Só não faz o Gominho, mana!

Pode ser nadar, cozinhar, fazer palavras cruzadas, costurar… As pessoas mais felizes que eu conheço desenvolveram hobbies. Passar um tempo longe dos eletrônicos fazendo algo prazeroso ajuda na sua concentração, memoria, e, de quebra você pode trabalhar alguma parte sua que considera “menos desenvolvida”, como vocabulário ou coordenação motora. Uma conhecida minha começou a andar em perna de pau no ano passado, dá pra ver a felicidade nela quando tá praticando!

Pare de seguir quem você não curte nas redes sociais

Eu tô dando essa dica, mas é a que eu mais preciso colocar em prática. Qual é o motivo para acompanhar alguém que você nem curte tanto, mas fala muita besteira e te faz passar nervoso? Volta e meia eu tô revirando os olhos porque fulano postou algo sobre a “ditadura feminazi”, ou tem aquele colega de faculdade “sommelier de tragédia”. Se por alguma convenção social você precisa estar atrelada nas redes a pessoas malas sem alça, que tal simplesmente parar de segui-las? Fingir que elas não existem no Facebook é bem mais fácil que a gente imagina.

Busque um equilíbrio entre “comer” e “se nutrir”

Tente substituir o refrigerante por sucos ou chás naturais, além de beber bastante água

Esse item não tem nada a ver com emagrecimento, primeiramente. Tem a ver com respeitar e cuidar do seu corpo, tendo uma alimentação equilibrada. Eu costumo ter muito cuidado ao desprezar qualquer tipo de comida, mas estamos adoecendo por conta da quantidade de alimentos nocivos (principalmente o açúcar branco!!!) que estamos colocando pra dentro. As mudanças podem não vir no corpo, mas com certeza virão na disposição e no humor! Que tal testar aquela fruta, folha ou legume que você não curte muito em uma receita diferente da que você já conhece?

Respeite os seus limites

Marcou de sair com seus amigos mas na hora bateu a bad? Contanto que não seja algo recorrente, tudo bem desmarcar. Não se trata de egoísmo, mas é bom ouvir os próprios desejos de vez em quando e saber até onde você tá se sacrificando em nome de situações que, muitas vezes não fazem a menor diferença.

Toda vez que alguém fala que gordofobia não existe, pois não é opressão estruturual, uma fada gorda morre de tristeza. Além da negligência médica e da exclusão do mercado de trabalho, pessoas gordas muitas vezes não tem o principal direito garantido por lei no nosso país: o de ir e vir.

Pessoas gordas que dependem do transporte público com frequência lidam com humilhações diárias. O motorista finge que não vê quando uma gorda dá o sinal, dificilmente quer abrir a porta traseira e muitas vezes faz com que pessoas gordas recebam olhares de deboche ou pena quando ficam presas na roleta/catraca, que, obviamente, foi pensada exclusivamente no corpo padrão. Entram pela porta traseira, quando o motorista tem boa vontade e abre. Ao sentar, ainda tem que lidar com gente que simplesmente reclama por não querer viajar ao lado de gordas.

Se a pessoa precisa pegar transporte alternativo, é outro calvário. Não bastando os espaços minúsculos, tem motorista querendo cobrar duas passagens de pessoa gorda porque simplesmente “ocupa dois espaços, tem que pagar pelos dois”. Se o único lugar disponível é aquele perto da porta, pode esquecer – os demais passageiros vão se espaçar ainda mais para “provarem” que não cabe uma pessoa gorda ali.

Para viagens super longas, avião é o meio mais rápido e confortável. Mas é só eu entrar na fila do embarque pra começar a sentir aquele frio na barriga sem saber se vou caber ou não na poltrona, e se vou precisar ou não de extensor de cinto (a LATAM tem cintos mais amplos). Fora que se eu quiser o mínimo de conforto, pelo menos na Gol, eu tenho que pagar um valor extra pelo assento “mais”.

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Por último, um meio de transporte que não é convencional nas grandes cidades, mas já me fez passar uma humilhação: barco. Fiz uma viagem para Cartagena, na Colômbia, há dois anos atrás, e, na volta de um dos passeios, enquanto eu estava bem de boas com a galera que eu tinha conhecido, o condutor pediu que eu sentasse mais ao meio, para que eu não “desnivelasse” o barco. Tudo na maior discrição (#sqn, bem alto pra todos os passageiros ouvirem)

Temos um dos principais direitos – o de ir e vir – ameaçado para um grupo da nossa população e as pessoas ainda acham que gordofobia é invenção da nossa cabeça. Quando uma simples viagem de ônibus pode virar um martírio, tá na hora de pensar no quão errado nossa sociedade tá agindo com esse grupo.

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Quantas vezes você já leu ou ouvir aquelas frases “inspiradoras” te motivando a não desistir nunca e associando desistência à covardia?

Hoje eu tô aqui pra desmistificar esse discurso e encorajar vocês a… desistirem. Ninguém deveria se manter preso a uma situação ou a alguém que faz mal, só pelo simples medo de ser considerado fracassado. É preciso ser desprendido e deixar o orgulho de lado, e pensar que, ao desistir, você automaticamente está se dando uma nova chance.

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Eu já abri mão de uma carreira. Já abri mão de namoros que pareciam perfeitos. Já desisti de dar murro em ponta de faca em uma amizade abusiva (ler aqui). Já tive blog e desisti. Também abri mão de um emprego que estava me destruindo fisicamente e mentalmente. Hoje eu sou uma quase jornalista apaixonada pela profissão, estou prestes a me casar com o amor da minha vida e passei a valorizar mais os meus amigos verdadeiros. Tenho esse blog aqui, e através dele conheci um monte de gente maravilhosa, e, apesar de ainda estar procurando emprego, me sinto em paz.

Claro que essa parte de emprego e carreira é complicada e desistir acaba sendo um privilégio, mas só quis dar um exemplo dentre outros de que sim – temos o direito de desistir do que nos incomoda. Aquele papo de “fechar uma porta para que outra se abra”, sabe?

Algumas experiências e frustrações precisam ser vividas para que sirvam de aprendizado, mas insistir no que já foi provado por A + B que não vai dar certo muitas vezes é desperdiçar uma energia que poderia ser gasta em situações que possam te renovar e mudar a vida pra melhor.

Que tal aproveitar a segunda-feira para desistir do que não vale a pena? Ah, me acompanha nas redes sociais também, ó —> Instagram – FacebookPinterest

Novembro chegou, e com ele o panetone, o shopping lotado, as caixinhas e o 13º. Mas nenhuma dessas é a tradição que eu mais curto nessa época de festas. Amigo oculto (ou amigo secreto, no resto do país) é o melhor e mais divertido símbolo natalino. Pra mim não tem coisa mais gostosa que aquela curiosidade monstra em saber quem me tirou, além de ser uma oportunidade e tanto para ser carinhosa com outra pessoa e reafirmar o quanto você gosta dela.

Esse ano eu e meu grupinho de amigas blogueiras gordas tivemos a ideia de fazer um amigo oculto. Nada como terminar um ano confuso como 2016 com doses generosas de carinho e afeto, né? Conversamos muito no nosso grupinho de Whatsapp até entrarmos em consenso sobre todos os pontos da brincadeira, afinal, somos 15 mulheres de personalidade completamente diferente, haha.

Quer saber quem tá participando além de mim?

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1. Amanda Bragion, do Linda GG
www.instagram.com/mandinhabragion

2. Babu Carreira
www.instagram.com/babucarreira/

3. Cida Neves, do A vida da Cida
www.instagram.com/avidadacida

4. Débora Fomin, do Overlicious
www.instagram.com/overlicious

5. Fernanda Veras, do Blog da Fê Veras
www.instagram.com/feverasb

6. Glenda Cardoso, do Curvilíneos
www.instagram.com/curvilineos

7. Helena Gomes de Sá, do Garotas Rosa Choque
www.instagram.com/garotasrosachoque/

8. Kalli Fonseca, do Beleza sem Tamanho
www.instagram.com/belezasemtamanho/

9. Kate Viana do Como Vai, Gordinha

10. Keka Demétrio, do Keka Demétrio
www.instagram.com/kekademetrio

11. Mariana Rodrigues, do Aquela Mari (euzinha!)
www.instagram.com/aquelamari

12. Mel Soares, do Relaxa aí Fofa
www.instagram.com/relaxaaifofa

13. Natália Nascimento, do Estilosos no Metrô
www.instagram.com/estilososnometro

14. Thais Bazílio, do Plus Size Tips
www.instagram.com/plussizetips

15. Thais Ulrichsen, do GrandEstima
www.instagram.com/grandestima

 

Algumas de nós não moramos na mesma cidade, então o sorteio foi feito através de um site. Algumas marcas toparam entrar na nossa onda e vão patrocinar a brincadeira… já sabemos que os presentes serão looks arrasadores, né? Dá só uma olhada nas marcas:

Moda Casual:
Melinde (https://loja.melinde.com.br)
Xica Vaidosa (https://www.xicavaidosa.com.br)
BOLD (http://www.flaminga.com.br/roupas/bold)
Isaac Silva (http://www.isaacsilva.com.br/)
Wendi (https://www.instagram.com/wendiwelove)
Alley Blue (https://alleyblue.com.br/loja)

Moda praia:
Belle Plage (http://www.belleplage.com.br/)
Lehona (http://www.lehona.com.br/)
Acqua Rosa (http://acquarosa.com.br/)

 

Tô super curiosa pra saber quem me tirou e ansiosa pra divulgar quem eu tirei! Muito em breve falarei sobre as marcas que eu escolhi e darei mais pistas sobre quem é a minha amiga secreta! Até o momento da revelação, vamos fofocar e dar muitas dicas nas nossas redes sociais, através da hashtag #amigosecretodasgordas

 

E você, já tá ansiosa pelas tradições das festas de fim de ano? Qual é a sua data preferida? Me acompanha nas redes sociais também, ó —> Instagram – FacebookPinterest

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Muito se fala em relacionamentos abusivos, mas sempre vejo mais posts relacionados às questões sexuais e amorosas, quando na verdade qualquer relação pode ser tóxica e ferrar com o psicológico de alguém. Família e pessoas que consideramos amigos podem ser igualmente abusivos, por fazer com que você acredite que não é uma boa filha ou amiga.

Por hoje, vou focar nas amizades abusivas. Amigos são famílias que a gente escolhe, logo, ninguém vai querer ficar ao lado de alguém que suga as suas energias e só te faz mal, correto? Nem tanto. Tal qual o relacionamento amoroso abusivo, muitas vezes é preciso que você tenha uma grande decepção para que consiga acordar e ver o quão destrutiva era aquela convivência. Arrisco a dizer que o término de uma amizade pode ser ainda mais difícil, já que esperamos que amizades sejam eternas, justamente por termos escolhido. Mas todos eles tem o mesmo objetivo: o seu bem-estar em primeiro lugar.

Mas como perceber que você está inserido em uma amizade tóxica? Como saber se você também não tá sendo um bom amigo?

Não se importa com você

Não rola uma mensagem perguntando se tá tudo bem, nem querendo saber se você chegou bem em casa depois do cinema, muito menos pra perguntar como tá essa força na ressaca pós-balada. Não é para dar satisfação ao outro 24h por dia, e sim um carinho, uma preocupação com o seu bem estar, ainda mais nessa nuvem de insegurança que estão as ruas ultimamente.

Não fica feliz com as suas conquistas

Sempre que uma coisa boa acontece, você explode de felicidade e a tendência é correr para dividir com aquele amigo especial, mas nota que ele não parece tão feliz quanto você. Te ouve, às vezes desdenha da sua conquista, mas, pra não dar tanto na pista, sempre acha um porém ou arruma um jeito de baixar a sua bola, te deixando meio fuén. De repente aquela alegria nem parece ter tanta razão assim.

Faz você acreditar que é uma péssima amiga por estar ausente 

Vocês tem estilos de vida diferentes, preocupações diárias com prazos e horários, além de outros compromissos sociais. Quando a amizade é verdadeira, você sabe que vai estar à disposição para a pessoa quando ela precisar, mesmo que seja pelo telefone ou Whatsapp, e sente que a recíproca é verdadeira. Eventualmente vocês vão se encontrar, mesmo que seja pra um almoço rápido, e vão conseguir colocar os assuntos em dia. Ninguém é obrigado a estar 100% à disposição de outra pessoa ou deixar as responsabilidades de lado para se divertir, e o outro lado precisa compreender.

Não entende suas limitações

Todo mundo tem limitações, sejam elas financeiras, afetivas, verbais. Às vezes bancar um jantar caro é o sinal de carinho que você pode dar. Às vezes é mais reservado nas palavras, mas as ações mostram bem o que você sente. Ou te enche de carinho, mas avisa que tá sem grana para aquele rodízio japa que vocês amam. Mostrar que conhece e respeita as limitações do outro é uma das maiores provas de amizade.

Não guarda seus segredos 

É impressionante como as coisas sempre “escapam” da boca dela para outras pessoas. Mesmo você pedindo segredo e confiando, acaba descobrindo que seus planos ou suas intimidades foram abertos para outros por quem você mais confiou, e muitas vezes podem colocar sua reputação em risco. Óbvio que a fofoca é sempre “sem más intenções”.

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“Amigos falsos acreditam em boatos. Amigos de verdade acreditam em você.”

É claro que a amizade é uma via de mão dupla, e tem que funcionar para todos os envolvidos. Se você sente que tá fazendo tudo direitinho e tá se sentindo “lesado”, é melhor ter uma conversa franca e resolver se vale a pena ter lealdade com quem não te valoriza. Se ainda assim não rolar, cada um segue seu rumo, livre para buscar outras amizades. É fácil desapegar de uma amizade? Não (eu que o diga, rs). Mas chega uma hora em que precisamos colocar o nosso bem-estar no topo de prioridades.

Antes de escrever esse texto, fui até os meu melhores amigos para saber como eles têm me visto, se eu tenho sido uma boa amiga. Segundo eles, sou meio fechadona com alguns assuntos, mas sou boa ouvinte. Mesmo que não tenha um bom conselho, faço um comentário para pelo menos animar o astral. Na medida do possível, tudo certo por aqui.

E por aí? Que tal compartilhar com os amigos? Ah, me acompanha nas redes sociais também, ó —> Instagram | Facebook | Pinterest |  ♥