Category

Sem categoria

Category

Quem acompanha o Big Brother Brasil já conhece essa menina de trás pra frente. Ou acha que conhece. Roberta Freitas tem 21 anos, e fez parte do reality show mais famoso do Brasil. Salvo engano, foi a primeira mulher gorda a integrar o elenco de BBB, e isso fez com que a expectativa sobre sua participação fosse a mais alta possível, o que acabou nos frustrando bastante com alguns comportamentos da sister dentro da casa.

É verdade, esperávamos muito mais de Roberta. Prometia ser uma mulher sem papas na língua, sem vergonha do que realmente é e divertidíssima – não no sentido de ser a gorda-entretenimento -, mas de ser uma pessoa interessante de acompanharmos, querida. Já na primeira semana deu pra notar uma menina insegura e se anulando para ser aceita no grupinho encabeçado por Mayara, que tinha as piores atitudes dentro da casa. Quando viu que o barco de Mayara estava virando, pulou fora. Mas, ao ver do público, o maior erro de Roberta foi se afastar de Emilly, a mocinha mau caráter que a edição do programa tenta fazer com que a gente engula. Apesar dos aparentes desvios de caráter, o público julga que Emilly merece compreensão, afinal, é só uma menina jovem “em idade de errar”. Roberta, apenas um ano mais velha que Emilly, não é vista da mesma maneira. Por que será? A rejeição de Roberta certamente tem a ver com uma sociedade racista e gordofóbica que fica apenas esperando o primeiro deslize para que possa destilar todo o seu preconceito por minorias.


E como toda participante que é eliminada do programa, ela participou de um super ensaio do Paparazzo. É claro que vai gerar revolta na galera que tá acostumada a ver ensaios de modelos 100% dentro dos padrões de beleza, já li até alguns comentários bem revoltantes. Mas, como diz a sábia, “atura ou surta”. Com dobrinhas e muito corpo à mostra, Roberta está plenamente maravilhosa e linda nesse ensaio. Dêem uma olhada nessas fotos e corram para o Paparazzo, porque a mulher tá pisando!


 

Curtiu o post? Me segue nas redes sociais, ó —–> Instagram – FacebookPinterest

Se tem uma coisa que mulheres consideradas fora do padrão de beleza curtem, é a representatividade. Eu mesma sou uma das que dá pulos de alegria quando vejo uma gorda estampando capa de revista ou fazendo campanhas fora do nicho da moda Plus Size. Esse sentimento ainda é considerado crucial para que mulheres gordas se amem e se orgulhem de serem quem são.

Mas a representatividade não pode ser só uma palavra jogada ao vento, ou pior, palavra usada apenas com o intuito de lucrar. Claro que esse é o interesse maior de todas as empresas, mas, de que adianta todo um discurso empoderador se as próprias organizações não são um lugar seguro para essas minorias?

A Skol fez uma campanha super bacana sobre sair do seu quadrado e perder a vergonha de qualquer característica fora do padrão de beleza nesse verão, mas quem são as mulheres que a marca contrata para promover seus produtos?

Que cena mais linda, será que eu estou atrapalhando o padrãozinho aí?

O discurso em um tom imperativo para que você não tenha vergonha do seu corpo cai por terra quando não existem pessoas gordas no quadro de funcionários, ou ainda pior, quando não há também uma campanha interna de conscientização contra a gordofobia e seus funcionários continuam tendo atitudes gordofóbicas.

Quando a dupla César Menotti e Fabiano lançou a música Gordinha, eu escrevi esse post problematizando a letra dessa e de outras músicas do tipo, e só faltei ser apedrejada. Várias meninas gordas amaram, se sentiram homenageadas por uma letra totalmente pejorativa e falaram que essa música dava visibilidade às mulheres gordas, que nunca são citadas como musas em músicas românticas. A partir disso, a gente imagina que os dois se relacionem com mulheres gordas, correto? Ora, eles cantam isso, as gordinhas são musas deles!

Só que não

“Ah, Mari, então você quer dizer que não adianta ter dançarina gorda no ballet da Anitta no Criança Esperança?”

Não, de maneira alguma! Eu quero mesmo é que o ballet fixo da Anitta conte com pelo menos uma gorda, e que ela pare de dar declarações gordofóbicas sobre dietas e comidas por aí. Não adianta se exibir em um número, postar uma foto com as dançarinas e dizer que elas arrasam, se não vê “capacidade” (quem viu o número no Criança Esperança atestou que as bailarinas eram ótimas!) em pelo menos uma delas para integrar o quadro de bailarinas para turnês.

Vamos cobrar representatividade sim, mas que vá além do discurso superficial. Precisamos deixar de ser apenas partes de um discurso visando exclusivamente vendas para cobrarmos ações efetivas no combate à gordofobia e nas ações de body positive.

Vamos juntas nessa jornada? Conheça também minhas outras redes sociais para debatermos esse e outros assuntos relacionados ao movimento gordo —> Instagram – FacebookPinterest

No fim do ano passado rolou uma ação muito bacana de marcas e blogueiras gordas, a tradicional brincadeira do amigo oculto (ou secreto, se você não for carioca, haha). Como os correios maltrataram a gente na época das festas, muitas de nós só recebemos nossas peças agora em janeiro.

Quem me tirou foi a delícia da Thais, do blog GrandEstima. Ela me enganou direitinho, tava me tratando de um jeito bem seco e fez eu acreditar que não tinha curtido me tirar, mas eu sei que ela me ama for real HAHAHA.

Vamos aos presentes e às marcas que caíram comigo?

1 – Alley Blue

Eu andava louca por um jeans e um kimono, e, obviamente essas foram as minhas escolhas. Fazia anos que não usava calça jeans, e essa serviu super bem, achei confortável. Segui as dicas de quem já tinha comprado lá, os tamanhos são realmente generosos e o tamanho da minha calça é 52 (em nenhuma outra loja eu visto isso). O kimono também é lindo, o look é super charmoso e fresco.

 

2 – Bold

Bold é básica e linda ao mesmo tempo. Escolhi um vestido listrado, com nozinho na cintura, mostrando parte da barriga. A peça vestiu super bem, e, deixa de ser basicão se combinado com acessórios de cores diferentes.

 

3 – Lehona

Uma grata surpresa! As peças que eu ganhei, além de lindas, são super confortáveis. Um biquíni rosa com fecho moderninho atrás, e uma calcinha de cintura baixa, mas que não fica “enrolando” e incomodando, sabe? Já curti alguns domingos na piscina com meu mais novo biquíni favorito.

Ah, eu tirei a Kate, do Instablog Como vai, Gordinha? e ela mostrou por lá as peças que ganhou. Fiquei super feliz de tê-la tirado, acabou que meu círculo de amigas secretas (quem me tirou e quem eu tirei ) ficou pelo Rio de Janeiro mesmo!

Obrigada às outras marcas que toparam participar dessa ação conosco: WE Love Ateliê, Levi’s, Mania de Grandeza, Belle Plage, Acqua Rosa, Xica Vaidosa e Melinde!

Se tem uma celebridade gorda com quem me identifico no estilo, é a Rebel Wilson. Além de divertida e engraçada, Rebel não tem, digamos um estilo definido, o que faz com que ela esteja sempre nos surpreendendo quando aparece nos red carpets da vida ou vai a algum programa de TV. Seja em versão esportiva ou de gala, a atriz consegue chamar atenção e usar peças que deixam o corpo dela ainda mais lindo!

Separei algumas fotos da Rebel em diferentes ocasiões e estilos para que a gente possa se inspirar para o dia a dia ou para aquela noite que exige uma produção mais… fina, digamos assim.

Casual

Rebel Wilson parece ter um armário cápsula, e é um ótimo exemplo para quem quer frear o consumo, gastando menos com roupas, mas mantendo um estilo bacana. Pelas fotos que encontrei na internet, parece que a saia lápis preta é a peça coringa, que combinada com t-shirts divertidas vira um look pá-pum. A atriz também aposta nas peças lisas e vai fazendo combinações infinitas.

 

 

Gala

Pela busca que eu fiz, é bem nítido que Rebel não curte vestido longo. Mesmo nos tapetes vermelhos, a atriz aposta em vestidos com o comprimento abaixo do joelho, e todo eles com uma marcação – forte ou sutil – na área da cintura. Eu sou adepta dos modelinhos evasês, mas o pretinho com capa tá um escândalo!

Esportiva

Tem que ser confortável, mas não pode ser trivial! Rebel já se mostrou fã dos conjuntos de calça + abrigo esportivos, e, para se destacar no meio da galera que leva esse estilo, ela usa acessórios nada discretos, como um tênis de pelúcia, óculos espelhados (amei???) e um cordão com seu nome em pedrinhas cravejadas.

 

Você também se identificou com pelo menos um look da Rebel nesse post? Não deixe de me seguir nas redes sociais do blog, tá? —> Instagram – FacebookPinterest

2017 chegou!

Para não fazer metas a longo prazo e depois acabar se sentindo frustrada, que tal pensar em pequenas mudanças que só dependem de você? Algumas podem trazer grandes transformações na sua vida, bora tentar?

Procure (e ache!) um hobby que te dê prazer e te mantenha longe de eletrônicos

Só não faz o Gominho, mana!

Pode ser nadar, cozinhar, fazer palavras cruzadas, costurar… As pessoas mais felizes que eu conheço desenvolveram hobbies. Passar um tempo longe dos eletrônicos fazendo algo prazeroso ajuda na sua concentração, memoria, e, de quebra você pode trabalhar alguma parte sua que considera “menos desenvolvida”, como vocabulário ou coordenação motora. Uma conhecida minha começou a andar em perna de pau no ano passado, dá pra ver a felicidade nela quando tá praticando!

Pare de seguir quem você não curte nas redes sociais

Eu tô dando essa dica, mas é a que eu mais preciso colocar em prática. Qual é o motivo para acompanhar alguém que você nem curte tanto, mas fala muita besteira e te faz passar nervoso? Volta e meia eu tô revirando os olhos porque fulano postou algo sobre a “ditadura feminazi”, ou tem aquele colega de faculdade “sommelier de tragédia”. Se por alguma convenção social você precisa estar atrelada nas redes a pessoas malas sem alça, que tal simplesmente parar de segui-las? Fingir que elas não existem no Facebook é bem mais fácil que a gente imagina.

Busque um equilíbrio entre “comer” e “se nutrir”

Tente substituir o refrigerante por sucos ou chás naturais, além de beber bastante água

Esse item não tem nada a ver com emagrecimento, primeiramente. Tem a ver com respeitar e cuidar do seu corpo, tendo uma alimentação equilibrada. Eu costumo ter muito cuidado ao desprezar qualquer tipo de comida, mas estamos adoecendo por conta da quantidade de alimentos nocivos (principalmente o açúcar branco!!!) que estamos colocando pra dentro. As mudanças podem não vir no corpo, mas com certeza virão na disposição e no humor! Que tal testar aquela fruta, folha ou legume que você não curte muito em uma receita diferente da que você já conhece?

Respeite os seus limites

Marcou de sair com seus amigos mas na hora bateu a bad? Contanto que não seja algo recorrente, tudo bem desmarcar. Não se trata de egoísmo, mas é bom ouvir os próprios desejos de vez em quando e saber até onde você tá se sacrificando em nome de situações que, muitas vezes não fazem a menor diferença.