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Semana passada no site da revista Quem Acontece havia uma matéria com a atriz Fabiana Karla e seu novo namorado em uma viagem romântica na Bahia. Fabiana Karla é uma das poucas atrizes gordas no cenário nacional, e seu namorado, um cara padrão. Perfil atlético, aparentemente mais novo… Não demorou muito para que o namoro fosse alvo de questionamentos. Houve quem julgasse a sexualidade do cara, quem o acusasse de ser aproveitador. Pouca gente realmente focou no que as fotos mostravam: um casal em início de relacionamento, naquela fase mais grudenta e melosa, haha.

É impressionante como para muita gente um relacionamento entre mulheres gordas e caras magros seja algo de outro mundo. Desde que eu e Diego ainda éramos namorados, cansei de ver mulher tentar flertar com ele na minha frente, por acreditar ser mais interessante que eu apenas por ser magra.

“Algum interesse ele tem”

“Com certeza ele trai ela”

“Deve ser relacionamento de fachada”

“O que ele viu nela?”

Como se uma mulher gorda não pudesse ser atraente, interessante. Como se um homem padrão não pudesse amar, ter tesão, admirar uma mulher gorda e mostrar isso pro mundo – já que para grande parte mulher gorda serve apenas para o sexo, né? Como se mulheres gordas devessem se relacionar exclusivamente com homens gordos. E bem, sabemos que não é raro vermos homens gordos dizendo que não se sentem atraído por mulheres gordas. “É questão de gosto”, eles dizem. Mas sabemos bem que feio e bonito são construções sociais, né? Nós somos ensinados a isso, nos cabe buscar ter uma visão mais ampla.

Outra que teve que lidar com esse tipo de desconfiança foi Preta Gil. A cantora, que sempre foi pegadora no mundo artístico – já namorou com Marcos Palmeira, Caio Blat e Marcos Mion, segundo esta matéria do Jornal Extra – não escapou das insinuações sobre o caráter e a sexualidade de seu marido, o personal trainer Rodrigo Godoy. Além disso, foi alvo de vários memes bem gordofóbicos no dia do seu casamento. Preta está casada há quase três anos e volta e meia vemos ela e o marido compartilhando momentos apaixonados juntinhos.

E sabem o que é mais interessante? Eu não vejo esses caras se gabando por estarem ao lado de uma mulher gorda. Porque, aparentemente para eles, Preta, Fabiana e qualquer outra é a namorada, esposa ou companheira. É a parceira e pronto. Ao contrário do que muita gente tá acostumada a pensar, também não tem piedade envolvida nesses relacionamentos. É muito possível ser amor ❤

Se uma mulher gorda e feliz incomoda, quando ela namora e/ou casa com um homem padrão o incômodo fica ainda maior. Não seja a pessoa que despeja veneno no casamento alheio ou que duvida do sentimento. Todo mundo pode e merece viver uma grande amor, independente de biotipo físico.

 

Engana-se quem pensa que eu vou dar detalhes do casamento da Marina Ruy Barbosa. Embora o casamento dela tenha sido comentado à exaustão – do kit dado aos padrinhos às vestimentas dos convidados -, aqui nesse espaço, o casamento mais badalado do ano foi o meu, no último dia 30. Eu e Diego gastamos algumas (muitas) cifras a menos, mas, assim como na celebração da atriz, não faltou felicidade por todos os cantos.

Meu grande sonho da vida sempre foi ter uma festa de casamento com tudo o que tinha direito. Com o tempo, fui percebendo que o que era mais importante na comemoração é que ela traduza o relacionamento dos noivos, que faça com que as pessoas se divirtam e celebrem o real sentido de estarem ali.

Rolou uma saga com a previsão do tempo. Escolhi casar em um sítio em meio à uma floresta urbana no Rio, e chover não era uma opção na minha cabeça. Desde o início de agosto eu monitorei a previsão do tempo, e, na primeira vez que deu chuva, eu chorei demais. Na semana do casamento eu acalmei meu coração e aceitei a previsão de 80% de chuva. Ate eu me surpreendi por ter lidado tão tranquilamente, mas boto na conta de santa clara, que não clareou o céu, mas clareou meu coração. A maior questão era a contratação das tendas cristal, que custavam quase o dobro do que nos foi informado. Um gasto desses na semana do casamento é estressante (claro, se você não for a Marina Ruy Barbosa, rs) e gera uma tensão absurda.

Faltando 20 dias para a festa, vi que não estava satisfeita com os doces e chocolates que o buffet oferecia, contratei chocolates com a Ana Foster, é só os chocolates custaram mais que o sitio abateu por todos os doces. Não pensamos duas vezes e resolvemos nós mesmos fazer os doces, já que grande parte da nossa festa foi bancada pelo nosso trabalho na Brigadeiro & tal.

Passamos a semana inteira fazendo e enrolando doces com a ajuda de um dos padrinhos. Foram 650 doces, mais os 400 chocolates que compramos. Fizemos docinhos de chocolate meio amargo, capuccino, côco com damasco, pistache, limão siciliano, queijo parmesão com goiabada e nozes. Eu me mudei na semana do casamento, ainda tava me acostumando à nova casa e tava uma zona total, mas incrivelmente deu tudo certo.

No dia anterior à festa, eu fui ao sitio à tarde levar algumas coisas e acompanhei o pessoal começando a montar nossa festa.  Dei uma olhada nos arranjos que estavam prontos e eles estavam lindos, como eu sonhei! Voltei à noite para levar mais coisas e fiquei encantada com grande parte do sítio pronto pra minha festa. Eu tava 100% calma e certa de que daria tudo certo. As mesas estavam lindas, o muro inglês estava perfeito e com uma iluminação maravilhosa!

No dia do casamento, eu acordei mau humoradíssima. Passei praticamente a semana inteira dormindo pouco, e privação de sono acaba comigo! Além disso, odeio ficar parada, então a ideia de passar três horas parada com alguém me maquiando e arrumando o meu cabelo era sacal. Eu só amoleci quando a fotógrafa perguntou sobre o que tinha sido feito por nós ou por familiares e amigos.

Além dos doces, que já citei acima, fiquei emocionada quando lembrei que meu pai passou a semana fazendo geleia para colocarmos nos potinhos de lembrança. Foram usadas 80 mangas e 240 maracujás!!! Um dos padrinhos fez os convites e menus. Outra madrinha cuidou do RSVP. Os vidros com flores das mesas e os vasinhos que colocamos as suculentas de lembrança foram feitos pela minha tia. Outra madrinha fez o bolo e metade dos bem-casados. Tudo ali tinha energia e trabalho das pessoas q fazem parte da nossa história e isso era muito importante pra gente. Ali eu comecei a ficar ansiosa e a ficha caiu que havia chegado a hora de desfrutar de todos os meses de planejamento, trabalho e economia.

Chorei mais ainda quando meu pai me trouxe o buquê e a tiara, que estavam exatamente como eu sonhei. Coincidentemente tocava “Como nossos pais” enquanto minha mãe abotoava meu vestido, e aí, mais lágrimas. Eu já tava com vergonha de toda hora ter que retocar a make. Chovia muito e não rolou fazer as fotos ao ar livre no jardim do meu condomínio, infelizmente. Eu também não tava na vibe, a ansiedade me consumia, eu queria encontrar logo todo mundo e já estava morrendo de fome, hahaha.

Já pronta, fui informada que minha prima (que foi madrinha) e minha vó, que levou as alianças ainda não tinham chegado. A essa altura eu já tava ansiosa demais e fui pro sítio assim mesmo. Quando cheguei, elas já estavam lá, o sítio tava lotado e eu pude acompanhar do alto a entrada dos padrinhos. Na primeira batida da música eu já chorei muito! Ainda bem que a maquiadora tava lá em cima comigo, retocando sempre que necessário.

Na hora da minha entrada, nada mais importava. Eu não queria mais o guarda-chuva transparente, eram apenas chuviscos e eu encarei com tranquilidade. Eu chorava muito, e quando olhei pros convidados, tava todo mundo muito emocionado, o que só fui entender quando olhei pro Diego. Ele estava em prantos, e só de lembrar enquanto escrevo, me emociono. Nós estávamos transbordando felicidade e isso passou para todos os nossos convidados, gente. Eu nunca havia visto isso em nenhum casamento que fui convidada. Quem não chorou na nossa entrada, não aguentou ao ver minha avó entrando com as alianças – foi sem dúvida o ponto alto da nossa cerimônia.

A cerimônia foi linda, com rituais que escolhemos juntos e discursos dos nossos amigos celebrantes sobre respeito e cumplicidade. Nossos votos também foram emocionantes, eu olhava para os padrinhos e todo mundo chorava horrores. Nesse ponto eu já nem lembro se chovia, não fazia mais diferença… eu só conseguia olhar pro Diego e sentir que estávamos plenos em nossa felicidade. Nada mais importava naquele momento. Foi uma cerimônia não convencional, mas cheia de amor e preparada com muito carinho pra nós e pra todos que compartilharam esse momento com a gente.

Sobre a festa… Olha, todo mundo duvidou, mas eu e Diego comemos, bebemos e nos divertimos demais! Sentamos pra almoçar – como uma boa noiva do povo, comi bastante farofa enquanto bebia espumante -, e enquanto isso a maquiadora prendeu meu cabelo e retocou a maquiagem. Os fotógrafos/cinegrafistas também sentaram pra comer nessa hora – me preocupei se todo mundo que tava trabalhando tava comendo bem. Nos emocionamos muito na primeira dança, e depois, o DJ foi incrível! Durante o planejamento da festa, confesso que fiquei insegura por ser uma festa pós-almoço, mas o pessoal estava super animado. A pista bombou do início ao fim (o DJ teve que encerrar, senão ninguém saía da pista), e minha vó aos 80 anos roubou a cena, dançando todas-as-músicas!!! Ela é essa senhorinha de branco que aparece nas fotos dançando e também tentando pegar a garrafa de Chandon que eu joguei pras amigas, é mole?

No fim, só pude agradecer pela chuva e pelo tempo fresco, que, além de darem charme ao lugar que eu escolhi, foram providenciais pra que meus convidados não morressem escaldados. A Natureza é muito sábia mesmo, só nos resta confiar e aceitar.

Vi muitos casamentos enquanto planejava o meu. Me senti insegura muitas vezes achando que a minha festa não teria graça diante de tanta coisa diferente e luxuosa que vi. Mas nossa comemoração imprimiu bem nossa vida e o que construímos juntos até aqui, e isso foi passado para os nossos convidados de uma maneira espetacular. Prova disso foi ouvir de tanta gente que aquele casamento estava “a minha cara”. Foi, sem sombra de dúvidas, o momento mais feliz e mágico da minha vida até hoje e eu sou muito grata por ter vivido tudo aquilo ao lado de pessoas tão especiais.

Ainda não recebi fotos oficiais, então todas as fotos que ilustram esse post foram tiradas por amigos meus durante a festa e postadas com a hashtag #aquelecasamento. Espero que vocês curtam o teaser do vídeo do nosso grande dia e sintam pelo menos um pouquinho da alegria que transbordou lá ♥

Confesso que desde o momento em que eu e Diego começamos a planejar o casamento não passava pela nossa cabeça fazer um ensaio pré-casamento ou pré-wedding, pra quem é colonizado. Pra mim, aquelas fotos não traduzem em nada a realidade do casal, não tem nada de natural. Mas isso foi até eu fazer (e receber, claro!) as fotos do ensaio que nós fizemos.

Quem fez as fotos foi um amigo que tem talento de sobra, o fotógrafo Matheus Rocha. Nós não sabíamos muito bem onde faríamos o ensaio, mas a ideia era fugir do lugar comum – praia, Jardim Botânico e Bosque da Barra estavam fora de cogitação. Pensamos na Livraria da Travessa, mas aí cairíamos na questão de não autorizarem… até que pensamos em um parque de diversões.

Eu sou fissurada por parques desde criança – de parque de bairro caindo aos pedaços até os da Disney, rs, fora que o mix de cores e luzes me encanta demais. Diego também curte, mas morre de medo das atrações mais radicais, além de ter pavor de tudo o que envolve altura, haha. Dei uma olhada nos parques do Rio, e, apesar de curtir o Shangai, o Play City do Shopping Nova América é mais moderno e maior.

O Matheus marcou com a gente no meio da tarde, para que pudesse fazer os primeiros cliques com o dia ainda claro, e depois que o sol se pôs, aproveitamos aquele colorido todo das luzes que todo parque de diversões tem! Foi uma tarde super gostosa, e se eu tava com medo de que as fotos ficassem meio forçadas ou artificiais, na hora que o Matheus dirigia a gente já dava pra perceber que ficaria lindo. Não fizemos nada além do que já rola no nosso dia a dia quando estamos juntos, e o resultado foi incrível.

Chegou a hora de vocês se encantarem com o nosso ensaio!

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Imersa no mundo das noivas desde 2014, quando fui pedida em casamento, tenho me chocado cada vez mais com tudo o que tenho visto em conversas sobre festas e celebrações de casamento. Para quem sempre sonhou com uma festa perfeita, e mesmo para quem passou a sonhar após o pedido, a organização da festa e dos detalhes é um período de sentimentos mistos. Alegria, frustração e estresse são os mais comuns por aqui, e nem sempre quem está de fora de tudo isso vai entender ou dimensionar essas situações. É nesse ponto que eu queria chegar.

No meu grupo de amigas, tenho somente mais uma que está na mesma vibe que eu, e estamos sempre trocando figurinhas sobre buffets, decorações e lembrancinhas, além das discussões com nossos noivos, preocupações com eventuais estouros de orçamento, coisas que somente quem está passando sabe o que é.

Vejo muitas mulheres reclamando pela amiga que não quer ir à feira de casamentos, pela mãe que acha exagero ou a prima que diz que “tá aqui para o que for preciso”, mas desaparece quando começamos a nos lamentar e falar sem parar sobre preços de forminhas, cores de sousplat e sabores de bolo. Gente, precisamos entender que, na maioria das vezes, esse assunto é uma chatice para quem não está envolvido na festa. Se chatear por isso é um gasto de energia e tempo, e olha que essas duas coisas geralmente são escassas para quem está planejando uma festa de casamento.

Tem também aquelas noivas que exigem das madrinhas cor e modelo específico de vestido e vão esbravejar na internet quando uma das madrinhas explica que não se sente confortável com aquele vestido. Já falei sobre relação entre noivas e madrinhas neste post aqui, mas, fico assustada quando leio frases como “se ela não quiser, troque de madrinha” ou “seu casamento, suas regras”. Tem noiva que fica tão autocentrada que chega a falar “se a minha madrinha tem consideração por mim, com certeza vai ceder aos meus pedidos” – obviamente que nessa altura o ego da noiva está tão grande que ela já ultrapassou todos os limites, mas parece não ter se dado conta disso.

Além disso, vejo mulheres reclamando dos próprios convidados. Algumas dizem que seus convidados vão “encher a barriga e sair falando mal da festa”, além das reclamações por não terem ganho presentes, afinal “estão investindo muito dinheiro na festa e precisam ter um retorno”, e, aparentemente não dar presente significa não ter consideração. Fico imaginando se essas pessoas se ouvem ou se lêem ao falar essas coisas. Qual a razão de convidar para o seu casamento gente que só tá interessada em comer, e não em comemorar com você e seu noivo? Sem contar que estar presente em um casamento muitas vezes custa caro. Uma roupa nova, aquela ida ao salão, o deslocamento… Às vezes não dá para comprarem presente, e tudo bem, porque por muitas vezes a pessoa está se esforçando para estar ali com vocês, e isso deveria bastar.

“Ai, mas o casamento é meu, eu faço do jeito que eu quiser”

“Ser noiva é muito mais que ser uma top diva”

Bom, você não casa sozinha, já começa por aí. A participação do noivo deveria ser importante, envolvê-lo nos preparativos e deixá-lo responsável por tomar algumas decisões é importante, demonstra parceria. Além do mais, uma festa precisa ser, além de agradável para os anfitriões, divertida para os convidados. Senão é mais fácil viajar com o boy e fazerem um elopement wedding (aqueles casamentos que só contam com o casal, um celebrante e o fotógrafo). Qual é a razão de fazer uma festa pensando só na sua diversão?

É verdade que todo mundo gosta de se sentir importante, e o casamento nos proporciona isso. Mas precisamos sempre lembrar qual é a razão  para esta comemoração, e principalmente, o motivo para a celebração e festa estarem acontecendo.

 

**Faltam exatamente 200 dias para o #CasamentoMarieDi!!!!!***

Eu tô muito empolgada!

Uma das missões mais delicadas de organizar a cerimônia e a festa de casamento é a escolha dos padrinhos. Padrinhos são muito mais que simples testemunhas, são aquelas pessoas que você confia e que pode contar para os bons e maus momentos. Geralmente são escolhidas pessoas da família com quem os noivos tem mais proximidade, além de grandes amigos que conhecem bem a trajetória do casal.

Nos grupos de casamento do Facebook, é incontável a quantidade de histórias bizarras envolvendo noivos e padrinhos, que vão desde ao famigerado traje até a roubo (!!!!) do dinheiro arrecadado na gravata do noivo.

Mas… quais os tópicos que podem fazer com que a amizade entre vocês se estremeça? Fiz uma “curadoria” do que vejo de mais comum nos fóruns online, muitas vezes culminando em desistência ou impeachment de um cargo que deveria trazer alegria para ambas as partes.

O que pode dar errado entre noivos e padrinhos na organização do casamento?

A escolha dos trajes

Ta aí algo controverso. Acho lindo o modelo de madrinhas usado nos Estados Unidos, com todas as mulheres usando o mesmo modelo da mesma cor. Ao mesmo tempo, creio que acaba deixando as pessoas que vocês tanto amam sem personalidade. Sem contar que seria incoerente eu -uma pessoa que fala tanto sobre estar tranquila com o próprio corpo e respeitar o corpo alheio – delimitar modelo e fazer com que as minhas madrinhas fiquem desconfortáveis durante toda a cerimônia e festa, né? Além disso, um vestido de madrinha muitas vezes custa uma fortuna, então delimitar cor e modelo pode deixar ainda mais difícil a possibilidade de suas madrinhas pegarem o vestido emprestado com alguém, né?

O que eu fiz: Dei 12 tons de rosa para que elas escolhessem e especifiquei que o comprimento pode ser curto ou midi, no modelo que elas acharem melhor. Um vestido curto ou midi acaba sendo mais funcional para ocasiões futuras. Além disso, falei que se alguma das minhas madrinhas estiver sem grana pra comprar o vestido, também não tem problema ir com outra cor. Meu casamento será de dia e em um sítio, então deixei claro que não precisam de salto, também.

Organização de eventos pré-casamento

Até mergulhar no mundo de festas de casamento, eu nunca tinha ouvido falar que os padrinhos tem por hábito bancar festas pré-casamento, como chá de panela, chá de lingerie, despedida de solteira, etc. O casamento é dos noivos, e tudo o que os envolve também. Padrinhos muitas vezes já tem um gasto grande por estarem no front do casamento, não faz o menor sentido pressioná-los para que tenham mais essa despesa.

O que eu fiz: Não neguei que precisarei da ajuda dos meus padrinhos para o chá e a despedida, mas será de uma maneira, digamos, operacional. Uma madrinha cuidará da lista, outra vai me ajudar a decorar o salão, outra vai dar uma mão na hora de fazermos as comidinhas. A presença delas nos preparativos me enche o coração de alegria, e, no fim, é isso que importa.

Convites

Sim, seus padrinhos são pessoas mais que especiais, e nada mais justo que você e seu/sua noivo (a) os atualizem de tudo, inclusive da dificuldade em conseguir fechar a lista de convidados. Alguns padrinhos simplesmente acreditam que, por terem participação especial no casamento, tem direito a convites ilimitados, podendo levar uma ou mais pessoas aleatórias que você não conhece ou tem pouca intimidade.

O que eu fiz: Tô desde a primeira lista avisando que estamos super apertados. Já falei pra enrolarem os crushes até depois de setembro, porque não cabe sequer mais um namorado (a) na lista. Brinks! Ou não, rs.

Presentes

Sem dúvida o maior ponto de brigas e estresses entre noivos e padrinhos. Não sei de onde surgiu a informação de que os padrinhos deveriam dar presentes caros, ou bancar um cômodo da casa, sei lá. Nós estamos no meio de uma crise econômica, com milhões de desempregados… não é porque a gente tem o privilégio de fazer uma festa de casamento – sim, mesmo pagando com muito esforço, ainda é um privilégio – que as pessoas precisam gastar mais do que elas querem e/ou podem com um presente para vocês.

O que eu fiz: Alguns padrinhos já perguntaram o que eu quero de presente, e já estavam apreensivos pensando que teriam que dar coisas tipo geladeira, haha. A única coisa que meus padrinhos tem que é aproveitar muito esse momento com a gente. Nossa lista de presentes tem valores variados para que se sintam à vontade em escolher o que puderem e quiserem, e se não puderem dar nada material, eu tenho a consciência de que o melhor presente eu já ganhei: o sim deles quando os convidamos para a posição de padrinhos.

Me ajuda, eu sou pobre

Vale pensar que, nesse período de tantas coisas a resolver, a gente tende a ficar mais egocêntrica, achando que o mundo tá girando ao nosso redor e que todos os nossos desejos devem ser prontamente realizados… mas não dá pra esquecer que nossos padrinhos tem suas questões individuais e não esquecer o real motivo pelo qual eles foram convidados para esse posto: a amizade entre vocês.

Já tiveram algum problema com seus padrinhos? Conhecem alguma história parecida com essas? Não deixem de me seguir nas redes sociais —> Instagram – FacebookPinterest