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Com apenas 20 anos e seguindo a última tendência das mulheres invadindo as paradas sertanejas, Marília Mendonça é a nova estrela da sofrência. Eu sou uma recém fã do estilo, mas não resisto quando ouço os primeiros acordes de “Infiel”, sua música de maior sucesso, e fico de cara toda vez que aquele vozeirão explode.

E não é só na voz que Marília chama atenção. Sempre falo por aqui do quanto as pessoas acham que corpo de mulher é bagunça, mas, quando essa mulher é famosa, a coisa toda só piora. Vide as capas de revistas e chamadas de portais, falando sobre “gordurinhas”, celulites e estria, ou pior, sobre a “boa” ou “má” forma das celebridades. Marília Mendonça passa longe do que a nossa sociedade problemática considera padrão, tanto que “consultores de imagem” já sugeriram que ela emagrecesse. A resposta foi direta e reta: “Não aceito. Eu subo no palco para cantar. O que me interessa é transmitir uma mensagem positiva. Não vou entrar nessa. Começa mudando por fora e depois muda por dentro.” (Fonte: iBahia)

Fofa, né? Tão bom ver uma mulher jovem e consciente do que é e do que pode ser pra outras mulheres, chega a dar um quentinho no coração. Sem falar nas músicas, que em sua maioria falam sobre dar a volta por cima após um relacionamento fracassado. Não precisa me agradecer por essa música abaixo, tá?

Após passar dias e dias ouvindo essa delícia no Spotify e vendo vídeos no YouTube, reparei que a moça tá sempre com as pernocas, e vez ou outra mostrando a barriga. Procurei looks dela, e fiquei altamente identificada com o estilo. Vem se apaixonar comigo, gente!

Jaqueta + Hot pants de couro/napa
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Vestido coladinho? Pode sim!
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Colete jeans e shortinho desfiado
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Jaqueta estampada + short básico
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Blusa e short pretos, com um casaquinho nada básico por cima
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Macaquinho trabalhado em renda13518226_462554190599834_164640570_o

Todas as fotos foram tiradas do site oficial da cantora.

Agora vamos ao hit? Se você ainda não conhece, prepare-se pra ficar com a música grudada por horas na cabeça.

 

De todos os 28 verões que já vivi, nenhum foi tão libertador como esse último. Acho que já comentei aqui, durante muitos anos eu passei os verões no ar condicionado e com pleno horror de praia ou piscina, mas agora descobri que eu sou uma super sereia! Sempre que pinta oportunidade, passo um protetor e corro pra piscina do meu condomínio. Claro que a minha amostragem é “viciada”, mas eu nunca vi tanta mulher gorda sem vergonha nenhuma de exibir o corpo, postando fotos nas redes socais e ocupando espaços que antes diziam ser só para corpos sarados.

No início da estação, eu dei dicas de lojas que fazem biquínis em tamanhos grandes, mas acabei encontrando outras pelo caminho e comprei mais algumas peças. Vamos aos Looks?

Esse foi o biquíni campeão do verão. Entre dezembro e janeiro, pelo menos duas vezes por semana pipocava na minha timeline – seja no Instagram ou no Facebook -, e eu ganhei de presente do meu noivo. O famoso Biquíni Maravilha é super confortável e estiloso, te faz sentir uma verdadeira heroína 🙂

Em um final de semana qualquer do verão, fui pra Cabo Frio, cidade da Região dos Lagos daqui do RJ. Minha mãe queria ir na tradicional Rua dos Biquínis e eu a acompanhei. É uma rua bem grande onde só.tem.lojas.de.moda.praia. Muitas tinham recados na porta que diziam TEMOS PLUS SIZE e faziam meus olhos brilharem, mas quando eu entrava, eram aqueles plus size fajutos. Calcinha grande, modelagem pequena. Vestia no máximo um 48. Achei uma única loja realmente plus size, que tinha numeração do 44 ao 60, mas estava fechada. Já tava toda emburrada, quando uma vendedora de loja regular falou de uma loja que tinha na rua da frente. Quando cheguei lá, fiquei louca! Eu já tinha biquíni, mas tava em busca de uma calcinha de cintura baixa pra poder me bronzear, e a loja MC Moda Grande fabricava biquínis até o 70! Com esse top GG de uma loja regular, comprei a calcinha XXG (é tipo o médio deles), e dei esse close de sereia em um passeio de barco em Arraial do Cabo. Essa calcinha é apenas o amor dos meus dias ensolarados, a marquinha dela é linda!

Por último, mas não menos importante: ganhei de presente esse biquíni da Virall, com essa estampa que eu já estava namorando há séculos. Ele é bem lindinho, mas eu não uso na praia por ter um corte menor – já fico imaginando eu tomando um caixote e a calcinha indo embora, rs -, mas na piscina pra lazer e pra tomar sol é maravilhoso.
Como eu sou uma amante da marquinha de biquíni, todos os meus sutiãs precisam ser com amarração no pescoço. É o jeito que eu gosto, tem a ver com meu estilo. Todas as lojas que eu citei tem outros modelos e estampas de sutiãs e calcinhas, tem pra todos os gostos e eu vou amar ver fotos de vocês aproveitando o verão passado – e também os próximos, claro! Posta aqui nos comentários uma foto sua e onde você comprou seu biquíni ou maiô!

Quem me acompanha no Facebook e no Instagram sabe que eu amo vestidos! Em sua maioria são fresquinhos, rodados e coloridos, acho que combinam bastante com meu estilo. Não tenho um tecido preferido, mas quanto mais confortável for, melhor. Gosto dos lisos, mas os de estampas fofinhas também despertam a Becky Bloom que há em mim, haha.

Eu conheci a Kely Kisielevski no grupo Compro de quem faz das minas, no Facebook e foi amor à primeira vista pelos vestidos lindos que ela faz e as estampas maravilhosas que ela tem. Ah, com a Kely não tem exclusão: ela tem uma tabela super extensa, do 38 ao 60, mas faz também sob encomenda, caso você vista menos que 36 e mais que 60. Só amor!

Namorei por um tempo vários vestidos, até que me encantei por uma estampa que ela só fazia em saias: a de nuvens. Conversei com ela, que topou fazer em forma de vestido pra mim e foi apenas um sucesso! Usei pra ir num jantar com amigos e todo mundo perguntou de onde era, postei no IG e no FB e as meninas ficaram doidas, querendo saber onde eu tinha achado aquela lindeza! Ainda não viu e tá curiosa? Olha que coisa mais fofa:

O sapatinho oxford é da Vizzano, comprei na Marisa!

O outro vestido lindo e sucesso, é o de estampa de melancias. Eu o usei no Big Bazar, é lindo demais. Se não me engano, ele tá fora de estoque atualmente. Quando a Kely anunciou, no mesmo dia eu reservei o meu. Adoro estampa de comidinhas, principalmente de frutas. As alcinhas e o molde da saia do vestido ainda complementam a fofura total. Ah, a Kely pensou nas lactantes e esse modelo de vestido tem botões que abrem na frente, pra facilitar a amamentação! Como disse uma amiga, mesmo estando no outono eu não consigo fugir das estampas primaveris, haha.

Gostou? Quer ver os outros modelos e estampas lindos que a loja tem? Entre no site clicando aqui e faça a festa!

Em breve, a Kisielevski e o Da rua pra lua farão uma promoção super bacana para nossas leitoras. Fiquem ligadas nas nossas páginas do Facebook!

Na última semana o universo das mulheres gordas foi permeado por um assunto que rendeu muita discussão, alfinetadas e até brigas entre it gordas nas redes sociais: o lançamento da Ashua, marca plus size da já conhecida fast-fashion Renner.

Eu mesma já havia falado aqui sobre as minhas expectativas pra marca, que prometia revolucionar o mercado de roupas plus size, mas aí veio o lançamento e… 
A maioria dos meus shorts e calças transitam entre o 52 e o 54, mas, segundo a tabela de medidas na loja virtual da marca, nada me serviria. Eu deveria imaginar, afinal, o GG da Renner tá cada dia menor. Ou seja, aquele papo de “o tamanho que importa não é o da cintura e sim do talento e da autoestima de cada uma de nós” é balela. Se a sua cintura for maior que 110cm, a Ashua não tá nem aí pra sua autoestima ou seu talento. Essa foi a minha primeira impressão sobre a marca, e também a única que merece ser compartilhada. Se não me serve, nem pra mulheres que vestem números acima do meu, pra que vou dar opinião sobre estilo e preços?
Porém, todo o debate acerca do lançamento da Ashua me chamou atenção pela defesa da marca feita por algumas pessoas. Listei 3 coisas que li e gostaria de colocar o meu próprio ponto de vista:
1) Roupa plus size é mais cara porque usa mais material (tecido, linhas e aviamento)
É importante deixar claro que não estamos falando de uma marca de mina empreendedora, nem da tia que costura nos fundos de casa. Estamos falando da Renner, uma das maiores varejistas do mercado. Que compra material em grande quantidade, normalmente importado da China. Que tem trabalho escravo em seu histórico de produção. 
Segundo uma fonte especialista em mercado de moda, uma peça vendida a R$49,90 em grandes lojas varejistas tem o custo médio total de R$5,00. Isso mesmo, CINCO REAIS. Eu sei que ninguém trabalha de graça, mas 900% de lucro não parece ganancioso demais? Ah, e a crise não bateu na porta da varejista não, tá? No segundo trimestre do ano passado, o lucro líquido da Renner subiu mais de 30%, segundo essa matéria do G1.
2) A Renner fez toda uma estratégia de branding e posicionamento, pra se inserir “de cabeça” no mercado plus size
Muito se fala em desassociar o termo Plus Size de mulheres gordas. A moda é o maior dos exemplos disso, quando temos uma marca bilionária apostando em roupas maiores, mas que só vistam até o 54 (e com uma modelagem desonesta, é preciso reiterar). O conceito e o vídeo de apresentação, pelo menos pra mim, que visto 54 soa como uma grande piada, e me coloca a cada dia mais longe do plus size. Eu não tenho que esperar mais um pouco para que ajustem a grade dos tamanhos, estamos falando de uma das maiores varejistas do Brasil! Que tem grana e teve tempo suficiente pra fazer um trabalho maravilhoso, pesquisas, etc, e conseguiu dar um tiro no pé! Usar as palavras do vídeo pra defender a marca é de uma falta de empatia enorme com as mulheres gordas que vestem tamanhos maiores.
3) A Ashua é uma marca mais clássica e chic
Eu falei que não entraria em estilo, mas esse argumento foi o que mais me chocou. Quem trabalha com moda deveria saber que existe um ABISMO entre as estampas fofas e os cortes clássicos. Eu, por exemplo, muitas vezes assumo o estilo ‘pirigorda’, com shortinho jeans e cropped. Mas preciso bater muita perna pra conseguir um shortinho. Cropped estiloso então, só mandando fazer. A prórpia Renner é uma loja que se orgulha de dizer que veste todos os estilos, mas parece que não estendeu isso à Ashua. Mais uma vez, eu volto ao vídeo de pré-lançamento da marca, que diz que uma mulher pode ser o que ela quiser. Nem toda mulher trabalha em escritório/fórum/banco, muitas gostariam de t-shirts divertidas, jeans em diferentes cortes, outros modelos de vestidos. Um exemplo maravilhoso de marca plus size que contempla estilos diversos (e tamanhos também!), é a Asos Curve, que eu, inocente, achei que seria uma inspiração pra Ashua, rs. Então, tirando algumas peças, não consigo me visualizar indo pra um show ou pra um jantar com uma roupa da Ashua. Sou menos chic por isso? Segundo andei lendo por aí, sim. 
A conclusão é que pra mim, o que a Renner/Ashua está fazendo é desonestidade das grandes, e pior, apoiada por uma minoria de mulheres gordas que, porventura couberam nas roupas. Como jornalista e blogueira, acho que a gente tem o dever de informar, e, claro, quando for o caso, opinar. O que a gente não pode é opinar ofendendo ou desmerecendo o outro, principalmente o leitor. Prudência, dinheiro no bolso, canja de galinha e empatia não fazem mal a ninguém.

Ontem um burburinho tomou conta do universo plus size na internet: o aviso do lançamento de uma nova marca especializada em tamanhos grandes das Lojas Renner. A Renner é uma das queridinhas das it girls que curtem usar roupas de lojas de departamento, e realmente, as roupas de lá são incríveis. A Ashua, nova marca da varejista, vem com a proposta de deixar as mulheres gordas ainda mais deslumbrantes.

Antigamente, a Renner contava com uma arara com os ditos tamanhos “especiais” – sou especial em muitas coisas, mas meu tamanho não é uma delas -, e tinham até umas coisas legais. Já tive uma calça estampada, algumas blusinhas, cardigans. Mas de uma hora pra outra tiraram a arara e começaram a comercializar (na mesma proporção, pouquíssimas coisas) online. Tenho um vestido bem bacaninha e confortável de lá.

Seguindo os passos da Leader Magazine, da Pernambucanas – pena não ter aqui no Rio! – e da Marisa, a Renner aposta agora em uma marca específica de tamanhos grandes. A apresentação conta com um vídeo super bacana, com um texto empoderador e maravilhoso, mas, mais uma vez eu me pergunto: qual é a dificuldade em cortes, tecidos e estampas mais jovens? Ou ainda: por que não expandir os tamanhos das marcas já tradicionais?

Quando li a novidade na internet, imaginei uma pegada Asos Curve, com estilos variados em tamanhos grandes, mas, pelo menos no vídeo, me parece aquele mais do mesmo de lojas de departamento: tecidos e estampas de gosto duvidoso e alguns cortes meio batidos. No entanto, as peças mais básicas parecem ter um corte bacana e podem nos surpreender. A coleção completa será lançada na próxima quarta-feira, dia 30 de março e eu mal posso esperar pra dar meus pitacos, haha.

Em princípio, parece que a Ashua terá site próprio – desvinculado ao da Renner -, e as vendas serão somente online. Tô torcendo pelo sucesso da marca, pra que invadam logo as lojas, e, principalmente para que ouçam as consumidoras, as blogueiras, etc, e façam roupas que nos deixem ainda mais lindas!