Category

Comportamento

Category

 

Oi, gente! Como foram de virada? Tudo tranquilo, na paz?

Como ano passado eu não consegui cumprir a maioria das minhas metas – o que me deixou super frustrada e ansiosa na última semana do ano – resolvi que não colocaria metas para 2018. Optei por apenas tentar evoluir em coisas que acho que preciso melhorar, como organização, controle da vida (principalmente financeira e emocional), alimentação, etc. Queria também ler mais, daí fiz uma pesquisa entre as coisas que eu gostaria de aprimorar, e escolhi livros para me servirem como guia, me instruírem nesse ano e serem parte do meu ponto de equilíbrio.

Só terminei de ler um deles até agora, mas os outros foram super indicados em grupos de mulheres fodonas, além de eu ter pesquisado resenhas para ler coisas que me encorajassem a sair da inércia em que fiquei com a rabugice da insatisfação de fim de ano. Deixo aqui a dica para que vocês leiam e tenham um ano excelente e muito produtivo!

 

O ano em que disse sim – Como dançar, ficar ao sol e ser a sua própria pessoa

 

Shonda Rhimes é uma grande conhecida da galera que é viciada em séries. Roteirista do sucesso Grey’s Anatomy (há 14 anos no ar!!!), ela emplacou outras séries super consagradas, botando a Shondaland (sua produtora) no circuito das grandes produções, e, agora, com a queridinha do streaming, Netflix.
Após uma conversa informal com sua irmã, Shonda percebeu que, por medo de se frustrar, estava sempre negando oportunidades que poderiam ser ainda mais agregadoras para sua vida pessoal ou profissional. Foi quando a autora resolveu que passaria um ano só dizendo sim aos convites que recebesse, o que a fez vivenciar experiências incríveis, e dar aquela sensação de vida, sabe? Medo, expectativa? Tudo isso faz parte, e muitas vezes o jogo vira e você é surpreendido pelo desenrolar maravilhoso daquilo que você antes insistia em negar. Estou no meio do livro e curtindo bastante.

O sabor da harmonia – Receitas Ayurvéticas para o bem-estar

Vejam bem, este não é um livro de dieta. A autora, Laura Pires, conta que sua esclerose múltipla foi controlada através da Ayurveda, um estilo de medicina indiano e que é pautado nas emoções. A alimentação é toda baseada em ingredientes naturais e frescos – de verdade, nada de comidinha da terra fake, tá? – e equilibram bem-estar físico e espiritual. Infelizmente a Ayurveda ainda não é popular aqui no brasil (uma consulta com médico ayurvédico custa cerca de 400 reais), mas esse livro tem teste de dosha – sua caracterização biológica segundo a Ayurveda – e receitas ideais para cada dosha -, além de dicas de meditação e bem estar. Ganhei esse livro em um amigo oculto que participei, e fiquei super feliz. Já vinha pesquisando sobre a Ayurveda há algum tempo. Claro que não sou ortodoxa, mas o que me ajuda a equilibrar mente e corpo, já me agrada bastante.

Atenção plena para iniciantes – Usando a prática de mindfulness para desenvolver o foco no momento presente, acalmar a mente e transformar sua qualidade de vida

 

Quem nunca se sabotou inconscientemente? Deixou de fazer algo incrível por achar que não conseguiria, ou foi tomado por pensamentos destrutivos? A gente vive numa era com muita informação, o que é ótimo, mas não dá conta de controlar nosso tempo e nossos pensamentos – estima-se que cada indivíduo tenha entre 50 e 70 mil (!!!) pensamentos por dia. O livro dá um norte para termos um tempo para a meditação, para o foco no que realmente é interessante e também para nos livrarmos das amarras da autosabotagem. Estou no início dele

À parte dos meus livros-guias, aproveito para contar que neste início de ano passei a integrar o time da Blogstorming.lab, startup de consultoria, mentoria e assessoria comercial de criadores de conteúdo. Com a ajuda das meninas de lá, o conteúdo daqui e das minhas redes vai ficar mais constante e consistente!

 

 

 

Nos dois últimos meses, uma coisa tem chamado bastante a minha atenção: como pessoas famosas e também blogueiras de grande alcance tem se apropriado do discurso body positive. O que é ótimo, se paramos para pensar que toda mulher sofre pressão estética – afinal, é de conhecimento geral que nossa sociedade odeia mulheres. Só que o buraco, queridas, é bem mais embaixo.

O que vou falar pode chocar inicialmente e parecer cruel, mas o movimento body positive não tá nem aí para mulheres gordas. É um discurso que fala exclusivamente de autoaceitação, excluindo questões estruturais como falta de acessibilidade, patologização do corpo gordo, negligência médica. O movimento body positive pode não ter sido criado para tal, mas ele, hoje, tem como principal função invisibilizar a fala de mulheres gordas. Toda a discussão sobre um corpo fora dos padrões estéticos resumida à autoestima.

Eu cheguei num ponto, que a cada post, stories ou compartilhamentos “revoltados com o padrão estético feminino” consigo sentir fisicamente minha voz falhando. A sensação que tenho é que perdi a voz para que essas mulheres magras se sintam no direito de falar sobre algo que elas não vivem, só porque “toda mulher tem local de fala no rolê da pressão estética”. Algo no estilo “é uma pena o hospital não dispor de macas para mulheres do seu tamanho, mas você já viu o avanço que foi a Anitta colocar a bunda com celulite pra jogo no clipe?”. Perdoem o linguajar, mas foda-se a bunda da Anitta. Quando a Preta Gil posou nua na capa do primeiro CD dela – toda retocada de Photoshop, é preciso destacar – as pessoas atacaram sem dó. Quando a Thais Carla posou de biquíni, foram incontáveis os comentários de ódio. Vocês não querem ver bunda real com celulite – vocês querem se sentir melhor porque a bunda de uma mulher dita como gostosa também tem celulites.

Só agora elas notaram que a indústria da moda é escrota – e se vestem um manequim a mais que as modelos 34/36, já crêem estarem aptas a falar. Reivindicam o direito de “se sentirem gordas”, embora sempre tenham mulheres explicando (com mais ou menos paciência, rs) que ser gorda não é sobre sentimento, e sim sobre a perda diária de direitos. Pode parecer que eu estou aumentando, mas perdi as contas de quantas vezes tive que explicar o que pessoas gordas passam para que as pessoas entendam que não é sobre brusinha na Cantão. Ainda tenho que lidar com a desonestidade de quem diz que eu não respeito pessoas com distúrbio de imagem.

Eu estou exausta. De explicar, de ter que ser didática, de brigar. Queria ser positiva e acreditar que teremos mulheres gordas no próximo ano ocupando cada vez mais espaços que antes nos eram negados, mas o que eu vejo são mulheres usurpando todo o nosso discurso e a nossa luta simplesmente pelo medo – ou seria a ojeriza? – de dividir o mesmo espaço conosco. Eu queria ser uma dessas mulheres a deixar de lado a fala de “me odiava, agora me amo” e colocar na mesa o que realmente precisa ser discutido, mas não sei se vou ter pique para isso.

“Eu não sou forte o suficiente para lidar com isso tudo sozinha”

Vou aproveitar o recesso de fim de ano e buscar seguir o conselho da Gabriela Moura, nesse texto sobre razões que te fazem adoecer na militância: ‘me proteger, me preservar, e cuidar para que a saúde não seja ainda mais afetada pelas melhores intenções.’

 

 

Depois de um hiato causado pelo combo reforma em casa + mudança + casamento, voltei. Nesse espaço de tempo, aproveitei para ler bastante, além de observar discussões em fóruns diversos. O sentimento que eu tenho é que estamos, com raras exceções, como aqueles cachorros que ficam correndo atrás do próprio rabo. Sem avanços, indo a lugar nenhum.

Pelo menos toda semana em algum grupo eu vejo alguém postar uma selfie ou foto em frente ao espelho. A legenda, na maioria das vezes, fala sobre o quanto é importante se amar e se achar linda (o), mesmo que a sociedade te diga o contrário. Na maioria das vezes, esse discurso vem de pessoas que passam por pressão estética

As discussões acerca da gordofobia nunca foram só sobre isso.

“-Doutor, eu fui empalada!

– Você provavelmente se sentirá melhor se perder peso”

 

Claro que é importante se amar, se admirar. Mas, até aí, o mundo tá cheio de gente padrão que se odeia, que “se vê” de uma maneira completamente distorcida. É importante sim mostrar que existe mulheres além das modelos que tem a autoestima nas alturas. Mas quando falamos de gordofobia, amor próprio é quase a ponta do iceberg. Aceitar o próprio corpo e ver beleza nele muitas vezes é o pontapé inicial para a luta real contra a gordofobia, mas não deve ser nunca o ponto final.

“Se achar feia” não é nada quando existem pessoas que são privadas de seus direitos básicos apenas por serem gordas.

Enquanto a gente discute a foto de fulana que se acha gorda, tem uma pessoa realmente gorda sendo negligenciada nos consultórios médicos, sendo indicada erroneamente para cirurgia bariátrica ou tendo diagnóstico de “obesidade” sem investigar outros pontos da saúde além do peso;

Enquanto a gente comenta “arrasou miga que linda” na selfie de cueca do cara que “quebra padrões”, empregos são negados às pessoas gordas, as deixando cada vez mais à margem da sociedade;

Enquanto as pessoas estão aplaudindo campanha com modelo tamanho 48 por “representatividade”, tem gente com seu direito de ir e vir sendo cerceado ao não conseguir passar na catraca do metrô ou do ônibus.

Precisamos parar de olhar só pra gente ou pra nossa bolha e entender que a luta é pelo coletivo. Infelizmente se achar linda em nada vai fazer com que seu médico te respeite, e mesmo que você use um cropped com sua barriga de fora, as cadeiras de plástico ainda podem continuar quebrando se você sentar nelas. Empoderar uma mulher gorda é muito mais que falar sobre a beleza dela, é mostrá-la que ela deve lutar pelos seus direitos, questionar a sociedade gordofóbica. Vamos evoluir no discurso. Já ganhamos parte da publicidade,  estamos conseguindo notoriedade no campo da moda e da beleza… já passou da hora de entendermos que não é só sobre beleza, e sim sobre direitos!

 

 

Ultimamente tenho participado de discussões bem bacanas sobre a nossa relação com a comida, que anda lado a lado com a relação com o corpo. Com o surgimento desenfreado de dietas cada vez mais restritivas, muitas vezes fazer uma refeição é ativar gatilho de culpa e medo. Sensações como o cheiro da comida pronta, a água na boca ao ver a fumacinha saindo e a felicidade de estar satisfeito após comer tem ficado de lado.

Não sei se já comentei por aqui, mas adoro receber amigos em casa. Tenho paixão por cozinhar, adoro livros de receitas, passo horas pensando em um cardápio que vá agradar ao paladar de todos os meus amigos. Restrições como vegetarianismo e alergias são sempre respeitadas e tem substituições preparadas com o mesmo carinho. Mas não entra na minha cabeça, não consigo entender uma pessoa que rejeita qualquer comida simplesmente pelo medo de engordar. Se compulsão é sinônimo de descontrole, excesso de restrição também não me parece algo, digamos, saudável.

Comida é narrativa social. Sorte de quem tem lembranças da família em volta da mesa no natal, daquela festa que tinha um buffet incrível ou daquele almoço em que uma ótima oportunidade de negócio foi fechada. Aquele café da manhã na cama preparado pelo (a) companheiro (a). Comida serve para comemorar, para acalentar, traz memórias afetivas. Cadernos de receitas muitas vezes são heranças familiares. Eu descobri inúmeras coisas que não sabia sobre mim quando comecei a cozinhar, sabe? É triste demais ver pessoas queridas demonizando uma refeição.

https://www.instagram.com/p/5-2hgmDkQM/?taken-by=aquelamari

Outra coisa que me preocupa e deixa chateada é o tal  do “dia do lixo”, termo usado pela galera fitness e seus seguidores para se referir aos dias que saem da dieta. Será que faz sentido pra essas pessoas chamar aquela lasanha da vovó ou a comida que qualquer pessoa tenha preparado com carinho pra você de lixo, só porque ela foge do que você está habituado a comer? Nunca rolou comigo, mas me magoaria demais receber alguém pra almoçar ou jantar na minha casa no considerado “dia do lixo”. E mais importante que a questão afetiva: creio que ninguém para pra pensar que tem gente realmente revirando o lixo para se alimentar e no quão indigno isso é.

Eu já fiz dietas restritivas e não tive uma boa experiência. Lembro exatamente de estar em uma low carb e ir a uma festa de aniversário onde estavam servindo um rodízio de pizzas e eu não comi nada. Refrigerante e cerveja, nem pensar. Gente, se eu pudesse voltar no tempo… Eu sou o tipo de pessoa que come de tudo – de jiló aos sanduíches do Mc Donald’s- e optei por uma alimentação equilibrada, comida feita em casa (adorava levar marmita quando trabalhava fora), mas não nego uma sobremesa, um convite pra jantar ou pra uma cervejinha de vez em quando. Meu corpo e minha mente agradecem o meu equilíbrio alimentar.

https://www.instagram.com/p/BHU3xWNBhpt/?taken-by=aquelamari

Será que um jantar vai te fazer engordar? Vale a pena recusar um momento de diversão/confraternização pra não passar vontade? E por que não parar pra pensar nessa repulsa em engordar?

Gostaram do post? Me sigam também nas redes sociais!

Instagram | Facebook | Pinterest

 

Que a moda é cíclica, todo mundo sabe. Ainda estamos nos recuperando de uma overdose de anos 90, com direito a brincos de acrílico, chinelos slide, chokers e muitos, muitos patches. Dois anos depois, a onda noventista tá passando para dar lugar à tendências que foram sucesso na primeira década do século XXI: os anos 2000.

Para a galera entre 30 e 40 anos de idade, ser adolescente ou jovem nos anos 2000 foi uma prova de fogo. A popularização dos telefones celulares, a chegada “com força” da internet – o IG abriu os portais com tudo em 2004 -,  a esquizofrenia musical que ia de Backstreet Boys ao Bonde do Tigrão, passando pelo sucesso estrondoso de Sandy&Jr. Mas a moda tinha características bem peculiares, e que parecem ter voltado com tudo. A primeira reação pode ser torcer o nariz, mas a gente vive pagando a língua, né? Os patches e slides que o digam.

Casacos volumosos

Os de pele eram o supra-sumo da riqueza e do estilo no início da década! Paris Hilton nos fazia desejar aqueles casacos super fofos ao ostentar suas peles. Esse ano o modelo voltou com tudo, todas as grandes fast-fashion tem suéteres, coletes, casaco e jaqueta com ao menos uma penugem e eu até ganhei um de pelúcia, que vou mostrar por aqui em breve! Além disso os casacos de esqui viraram febre mundial, até aqui no Brasil, mas esses não me pegaram. Não consigo achar bonitos, além do frio esperado por quem veste esse casaco não chegar nunca aqui no Rio, né?

 

All jeans

Essa tendência vem ganhando adeptos desde o ano passado! Eu usei um look all jeans num casamento com temática junina que fui em junho de 2016 e já tava super bombando, mas perdi as fotos. Infelizmente não tenho um registro com mozão onde ambos estamos em looks all jeans, como #justney no VMA de 2001, mas pode apostar sem medo no all jeans, porque é básico e o sucesso é certo.

 

Sapatos transparentes

Quem não lembra do funk “vou falar, não me leve a mal/ blusinha de silicone / sandalinha de cristaaaaal”? A sandália com salto em acrílico transparente e os sutiãs e blusas com alças de silicone eram o must have do início dos anos 2000. Ainda não vi exatamente a sandália com saltinho de acrílico,  mas essa bota da Kim Kardashian e os sapatos de plástico à venda em grandes sites mostram que já é tendência!

 

Conjunto de moletom ou plush

Esse eu adorava! Sempre odiei esportes, mas amava usar calça e casaquinho combinando quando ia pro curso de inglês, ali por volta de 2000/2001. O conjuntinho parece ter voltado, e não só de calças, mas também de shorts numa vibe bem sporty. Infelizmente ainda não vi nenhum modelo Plus Size sendo comercializado no Brasil, mas boto fé que em breve teremos.

Bonés

Preciso confessar que eu não curto bonés de uma maneira geral. Tenho um, mas não consigo achar um jeito dele ficar realmente estiloso em mim, acho que fica algo meio tosco, sei lá. Na verdade eu acho que chapéus estragam os looks, tenho vários e não consigo gostar de nenhum. Se os bonés de marcas como GAP e GUESS? fizeram sucesso na primeira década do milênio, hoje os de aba reta vão super bem com quem curte street style.

Algumas outras tendências chegaram tomando de assalto as vitrines nas estações passadas, como blusas e vestidos com decotes ombro a ombro (a famosa ciganinha), o top cropped e as t-shirts curtinhas, conhecidas como baby look e caíram no gosto das fashionistas. Já a temida cintura super baixo, que a maioria de nós usou inspiradas por Britney Spears e cia eu tô fora!

E vocês, vão aderir a algo dessa lista?

Não deixa de me acompanhar também nas redes sociais! ——> Instagram – FacebookPinterest