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Já faz algum tempinho que me entreguei à vaidade saudável e venho dedicando tempo à estética. Esse cuidado começou com o meu cabelo, quando conheci a técnica low poo. O tempo passou, muitos shampoos, condicionadores e máscaras foram terminados, e mudei minha maneira de consumir produtos de beleza. Esse não é o primeiro post sobre cuidados com os cabelos – falei um pouco mais sobre o tema aqui, quando tentei fazer transição. Mas já faz algum tempo que optei pelo cronograma capilar vegano.

Além disso, eu sou uma pessoa que vive trocando de produtos – principalmente shampoo e condicionador-, porque meu cabelo “se acostuma” rápido e começa a pesar se não faço essa troca periódica. Geralmente tenho três duplas pra lavar/condicionar o cabelo no banheiro e vou alternando a cada lavagem.

Shampoo veganoaquela-mari-cronograma-capilar-vegana

EmbellezeInoarLove and Beauty Planet

Não abro mão! Meu cabelo é super oleoso e fico sem coragem de fazer no poo – lavar o cabelo só com condicionador -, daí costumo usar shampoo sem sulfatos. Gosto de sentir meu cabelo sempre limpinho, haha.

Condicionador vegano

aquela-mari-cronograma-capilar-veganaThe Body ShopLola CosmeticsSalon Line

Pra finalizar o processo de limpeza dos fios e deixá-los macios e sedosos – reparem que parece que tô lendo o texto de algum comercial de TV, haha – eu uso condicionador. Confesso que uso bem mais do que o necessário, adoro sentir o cabelo desembaraçando embaixo d’água.

Máscara de hidratação veganaaquela-mari-cronograma-capilar-vegana

NazcaPhytoervasLola Cosmetics

Antes da onda do cronograma capilar, o tratamento que a gente mais conhecia era o de hidratação. É a etapa mais básica, pra repor nutrientes que a gente perde no dia a dia, além de água também. Costumo hidratar meu cabelo uma vez por semana.

Máscara de nutrição veganaaquela-mari-cronograma-capilar-vegana

The Body ShopSkalaInoar

Essa etapa é basicamente pra repor gordura. Se você tem o cabelo fininho e ondulado parecido com o meu, precisa cuidar pra que o produto não deixe o cabelo muito pesado.

Máscara de reconstrução veganaaquela-mari-cronograma-capilar-vegana

Salon LineLola CosmeticsLove & Beauty Planet

Descoloriu ou fez algum procedimento químico mais agressivo no cabelo? Apela pra reconstrução! Há quatro anos eu tive um corte químico no cabelo por uma descoloração inconsequente e essa foi a primeira etapa do meu cronograma. Hoje, com o cabelo saudável, faço no máximo duas etapas de reconstrução por mês!

Estes são meus produtos e marcas favoritos. Um cronograma capilar vegano não precisa ser caro ou inacessível!

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Até outro dia eu não não ligava pra minha pele e considerava qualquer passada de creme no rosto uma chatice, perda de tempo. Aos poucos descobri como a rotina de cuidados com a pele pode ser relaxante. Virou meu momento comigo mesma. Enquanto cuido da pele, deixo qualquer compromisso ou problema fora do meu quarto. O jeito de aplicar os produtos, massageando, é uma espécie de carinho comigo mesma.

Há um tempinho eu venho tentado movimentar minha vida pra um consumo consciente. Diminuí o consumo de carne vermelha, tenho diminuído o consumo de plásticos e descartáveis em geral, e resolvi que a partir de agora (na verdade de um tempinho atrás) eu apostaria apenas em skincare cruelty free, e, se possível, vegana. Vou terminar o que eu já tenho aberto porque não quero desperdiçar, mas, comprinhas pra pele, a partir de agora, só de produtos consciente. Quero começar esse movimento com maquiagem também, mas ainda tô fazendo pesquisas e é assunto pra ooooutro post.

Vem ver como é a minha rotina de cuidados com o rosto!

Removendo a maquiagem
Não importa se você faz montação ou usa uma make bem basiquinha (como eu) no dia a dia. Tirar a make e o protetor é sempre o primeiro passo pra começar bem sua rotina de cuidados pra pele. Eu não consigo usar demaquilante, minha pele é mista pra oleosa e eu uso água micelar pra tirar os excessos – seja maquiagem ou um simples filtro solar.

Dalla – Marina Smith – Inoar

Limpando
O demaquilante e a água micelar não limpam completamente a pele, daí a necessidade de um produto específico pra tirar todas as impurezas pro rosto. Pode ser um sabonete, um gel ou espuma de limpeza. Escolhe aí 🙂

Needs – Granado – Feito Brasil

Esfoliando
Eu me recuso a esfoliar o rosto todos os dias – as coreanas fazem isso. Eu esfolio 3x por semana pra eliminar as células mortas e alterno com a máscara facial.

The Body Shop – Sutya Brasil – Quintal

Tonificando
Amo, principalmente nos dias de calor! Eu considero o tônico a última parte da limpeza, elimina qualquer sujeirinha que tenha ficado no rosto e ainda equilibra o pH da pele.

The Body Shop – Almanati – Granado

Revitalizando
Pra mim, é um dos melhores momentos! Além de fazer aquela famigerada foto pros stories ou pro feed, a máscara é o momento de relaxar e dar aquele brilho no rosto, sabe? Depois de toda a limpeza, esse é o primeiro passo pra começar a parte de deixar a pele linda pra mais um dia ou pronta pro descanso da noite. Eu uso máscara 3 vezes na semana, alterno o uso com o esfoliante.

Dermage – Bioart – The Body Shop – Simple Organic – CDG

Firmando
Outra parte delícia – tô aqui virando os olhinhos só de escrever, haha. Passo o sérum, um produto que serve pra firmar e hidratar a pele devagarinho, fazendo tipo uma massagem leve no rosto.

Almanati – Natura – Simple Organic

Tratando
Qual é o seu principal objetivo ao fazer rotina facial? Controlar a oleosidade? Prevenir rugas e marcas de expressão? Esse é o momento de usar o produto que vai tratar diretamente o que você quer/precisa!

The Body Shop – Quintal

Cuidando dos olhos
Parte mais fina e delicada do rosto, a região dos olhos merece um cuidado especial. Cremes específicos servem pra suavizar as linhas finas, bolsinhas, olheiras e flacidez que pintam por ali.

Biossance – Inoar – Dermage – The Body Shop

Hidratando
À noite, essa é a última parte da minha rotina. Passo bastante hidratante no rosto antes de dormir, e, de manhã passo uma camada fininha, pra, em seguida, aplicar o protetor solar.

The Body Shop – Simple Organic – E.L.F.

Você deve ter chegado até aqui com a impressão de que eu “perco” muuuuito tempo cuidando do meu rosto, mas, na verdade a rotina costuma ser rapidinha, até porque o dia a dia é corrido. No fim de semana é que eu “gasto” mais tempo me acariciando e cuidando da minha pele com mais calma.

 

 

Não dá pra negar que o mercado da beleza vem atropelando cada dia mais com suas inovações tecnológicas. Além disso, o fácil acesso aos produtos importados também facilita a vida de quem tem hábito de cuidar da pele e dos cabelos com mais afinco. Mas como as coisas funcionavam antigamente? Bem, não precisamos de uma cápsula do tempo para sabermos o que funcionava com as nossas mães e avós. Alguns produtos ainda continuam vivos e outros se reinventaram, então, por que não dar uma chance?

Polvilho Antisséptico Granado

Sem dúvidas, é meu preferido. A marca Granado existe desde 1870 e seu produto ícone desde o lançamento é o Polvilho Antisséptico. Desde que me entendo por gente tinha ao menos uma embalagem de Polvilho na casa dos meus pais, e eu mantenho o hábito aqui em casa. Costumo usar sempre nos pés no verão como preventivo de frieiras – suo muito nos pés, mas minha mãe usava como desodorante e também pra evitar chulé. Eu usei muito para aliviar o atrito entre as coxas, até que lançaram a versão cremosa do talco, da linha Pink. Ao longo desses anos, foram criadas três versões do polvilho além da tradicional: Sport, com fragrância de menta; Fresh, com frangrância de eucalipto, e Pink, com notas de frutas exóticas.

Minâncora

É um dos produtos mais antigos e multiuso que já vi. Na casa das minhas duas avós tinha sempre um potinho daquela pomada com cheiro de cânfora, que muitas vezes eu abria só pra sentir. Assim como o polvilho, tem efeito antisséptico e serve para ajudar no combate às frieiras, além de ser usada como cicatrizante também – mas eu lembro que ardia demais, preferia o Merthiolate, haha.  Picada de mosquito, olheiras, cicatrizes escuras… Segundo minha avó, a pomada do potinho laranja era a salvação. Assim que comecei a ter espinhas causadas pela puberdade, ela me aconselhou a passar Minâncora e foi tiro e queda.

Creme hidratante Nivea (o da latinha!)

Hidratante raiz! Já falei lá em cima que tenho frieira, mas não é só isso: sofro com calcanhar mega grosso e rachado. Tô sempre na podóloga, mas no intervalo entre uma sessão e outra, o que me salva é o creme hidratante de latinha da nivea. Super consistente e com um cheiro mais neutro, o hidratante da Nivea é bom também pra quem viaja pra locais onde o inverno é mais rigoroso, ajudando a combater o ressecamento da pele.

Yamasterol

Há mais de 50 anos no mercado, o creme multiuso está mais vivo que nunca. Hoje até existem outras versões de Yamasterol, mas vamos focar no amarelinho? Com babosa e aloe vera na composição, ele está mais vivo que nunca. É totalmente multifuncional – serve como condicionador limpante, creme de pentear, e protetor de sol, cloro e de sal para os fios, além de ser também um bom hidratante. Eu adoro e compro logo o de 900g, que é pra durar bastante!

Shampoo Johnson’s Baby

Goxtoooso pra chuchu… chuá, chuá! Lembro da minha mãe lavando os meus cabelos com o Johnson’s Baby quando eu era criança, o amarelinho mesmo. Hoje ele continua servindo muito pra mim, que tenho cabelo fino e oleoso, tipo de criança mesmo – quem tem cabelo seco deve evitar! Além disso, serve também como demaquilante. É bom pra levar em viagens e otimizar a nécessaire.

Neutrox

Há quem confunda com o Yamasterol – pois ambos são amarelos e tem tampinha vermelha -, mas o Neutrox é apenas condicionador. Minha maior lembrança é de ver vários tubos de Neutrox na casa da minha avó paterna e usá-lo sempre no meu cabelo durante as férias em que eu passava lá. Eu era apaixonada pelos cabelos cacheados e crespos das minhas tias e jurava que o meu também ficaria daquele jeito caso usasse Neutrox, haha. Hoje a Neutrox possui também uma versão do creme em spray, com foco em proteger os fios da exposição do sol e do sal.

Todos esses produtos podem ser encontrados em farmácias ou supermercados, e podem quebrar um galho quando a grana estiver mais curta ou simplesmente quando você estiver nostálgica e quiser cuidar da beleza.

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Já contei em um post anterior sobre como estou reinventando minha relação com os meus cabelos ao fazer transição capilar e deixar o secador e a chapinha para eventos específicos. Há algum tempo eu vinha cuidando mais ou menos, buscando seguir a técnica low poo e fazendo cronograma capilar, mas, como já expliquei, o que me ajudou a fazer às pazes com meu cabelo, e a conseguir uma definição mara foram os finalizadores.

Como meu cabelo acostuma rapidamente com produtos (e os efeitos vão ficando menos evidentes com o tempo), uso vários finalizadores, de tipos diferentes, dependendo de como meu cabelo tá se comportando no dia – e aí volto àquela história de conhecer bem e perceber os sinais que seu corpo dá. Alternando os produtos, eu consigo prolongar os bons resultados deles, vai entender.

Meu cabelo é 2B, e constatei que ele precisa de um finalizador para que fique definido. Em casa eu dou aquele tempo de “respiro” do cabelo sem produtos nenhum, mas sair sem finalizar o cabelo não é mais uma opção, haha. Me sinto muito mais confortável e satisfeita quando vejo que meu cabelo tá com forma.

Listei os produtos que vem me ajudando nesse processo de redescobrimento, e que uso pra deixar meu cabelo ainda mais maravilhoso no dia a dia.

Meus cachos de cinema – Manteiga ativadora de cachos, da Embelleze – R$16,90 a embalagem com 320g, na Meu Cabelo Natural

Como eu contei no post sobre a minha transição capilar, esse foi o produto que deu o pontapé inicial no novo olhar que eu tenho sobre meu cabelo. Como meus fios são super finos, preciso ter muito cuidado com a quantidade de creme que passo neles, porque pra ficarem com o aspecto de engordurados é bem fácil. Essa manteiga é super consistente, eu costumo espalhar um dedinho dela no meu cabelo e vou amassando bem as mechas para que os cachos fiquem super definidos. O resultado é incrível!

Finalizado com a Manteiga reconstrutora light x Finalizado com a Manteiga ativadora de cachos

Manteiga Reconstrutora light, da Embelleze – R$9,95 a embalagem com 220g na Rio Belleza

Peguei a dica dessa manteiga com a Carla Lemos, do Modices. Comprei e foi tiro e queda, mas apesar de curtir como finalizador, o produto pode ser usado também como pré-shampoo (uso com frequência pra fazer uma umectação expressa, já que contém manteiga de karité, mix de óleos e azeite de oliva na composição), e máscara de nutrição e reconstrução. O preço é super em conta e o cheirinho é maravilhoso.

Ativador de cachos Maionese capilar, da Salon Line – R$12,90 a embalagem com 300ml, na Rio Belleza

Comprei esse no ímpeto da curiosidade, e porque o preço era bem bom. Ainda não entendi direito as mil versões da tal maionese capilar – parece que tem em versão máscara também -, mas o que achei bacana dessa linha é que existem fórmulas diferentes para tipos de cabelos diferentes. A que eu comprei varia entre 2ABC e 3A, por exemplo. Eu achei que, apesar de mais rala que as manteigas, ela pesa mais no cabelo, então evito usá-la em dia de muito calor, além de precisar de bem pouco produto para que o efeito fique perfeito!

Vem que não tem – Finalizador Megaleve, da Sou Dessas – R$33,19 a embalagem com 120ml, na Casanostra Cosméticos

Ganhei a máscara e o finalizador da Sou Dessas no Hashtag Bazar de aniversário, em maio. Sobre o creme eu falarei mais pra frente, mas o finalizador, à base de chá verde, é bem eficiente se eu tiver acabado de lavar o cabelo. Como ele é o único óleo dentre os produtos que citei nesse post, todo cuidado é pouco, inclusive se você tem cabelo fino como o meu. Se o tempo tiver frio e seco, é o finalizador que deixa meu cabelo mais bonito e arrasador, mas evito usar em dias muito quentes ou úmidos, até por conta do frizz natural.

 

Como eu sou adepta à técnica low poo – falarei dela daqui a alguns posts, é importante ressaltar que todos esses finalizadores são livres de silicones, petrolatos, parabenos e sulfatos.

E vocês, como finalizam o cabelo? Tem alguma dica quente pra compartilhar?

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É curioso como às vezes leio ou ouço de alguma leitora que sou uma inspiração, dou banho de autoestima entre outras coisas que fazem de mim uma pessoa que ajuda na estrada do autoconhecimento e amor próprio. É incrível quando acontece e eu me sinto realizada e grata, atestando que estou no caminho certo. Mas eu sou mulher, e fui socializada para nunca me sentir satisfeita ou bonita comigo mesma, e, se ser gorda nunca me incomodou, meu cabelo sempre foi o pivô de muito drama ao me olhar no espelho.

Explicando: eu fui uma criança com cabelo bem lisinho, franja e tal. Meu cabelo era fino, mas volumoso. No auge da rebeldia da adolescência, comecei a mexer no cabelo. Descolori e usei cores fantasia (todas as imagináveis), daí meu cabelo ficou com uma forma estranha e eu me rendi à novidade dos anos 2000, a escova progressiva. Meu cabelo nunca mais foi o mesmo. Ficou ralo e de uma maneira esquisita, liso na raiz e ondulado nas pontas. Daí em diante, desenvolvi vício no combo secador + chapinha.

A grande questão é que eu nunca quis entender meu cabelo. Quando eu cortei (em novembro do ano passado, após um corte químico feio), a neura só aumentou, porque ele ficava muito esquisito se eu não secasse com o secador. Na real era sempre uma incógnita, mas me incomodava muito. Vinha fazendo low poo e cronograma capilar (sem muito rigor no calendário, confesso) há pouco mais de um ano, mas andava muito desmotivada, sentia que nada dava certo com o meu cabelo, e qualquer evento já demandava uma ida ao salão para deixar no estilo escova perfeita – continuo amando, principalmente quando rola aquele topete grande, haha.

Eis que participei do EBSA (um evento bacana de blogueiras aqui no Rio) e ganhei uma manteiga ativadora de cachos da Novex, linha da Embelleze. Na hora que ganhei fiquei meio chateada, lembro de ter pensado “nunca vou usar, isso, meu cabelo não é cacheado”. Não sei por que, no dia seguinte resolvi dar uma olhada no creme e tentar seguir as instruções do modo de uso.

GENTE.

Eu queria descrever para vocês como eu me senti quando vi meu cabelo seco e com as ondinhas-quase-cachos todas bem definidas e soltinhas, mas não consigo. Desde aquele dia – e aí já passou quase um mês – meu cabelo não vê secador e eu não me sinto frustrada. Saio do banho, dou uma secada de leve com a toalha, aplico a manteiga e espero o tempo fazer a parte dele, olha que máximo!

Fui toda animada contar para uma amiga sobre a mudança nos cabelos, e a ouvi dizer que eu, sem querer, estou transicionando meu cabelo, mas de maneira totalmente não cronológica. Não sei como ou quando meu cabelo virou ondulado/cacheado (algo entre o 2A e o 2C, segundo os blogs especializados em transição), mas sei que minha grande questão com ele era falta de definição! Na verdade, faltou autoconhecimento, faltou perceber os sinais de que há muito tempo meu cabelo havia mudado. Como uma amiga disse, fiz transição capilar sem saber. O tal big chop eu fiz em novembro, e, só agora, seis meses depois, consegui entender o que meu cabelo pedia.

Eu estava quase chegando aos 30 anos odiando meu cabelo e me culpava muito por isso. Logo eu, que inspiro autoestima em outras meninas e mulheres. Logo eu, com um corpo que a sociedade odeia e dando aula de amor próprio. Isso é bom porque humaniza, sabe? Tira a gente que produz conteúdo de um pedestal de admiração pra nos colocar ao lado de quem nos lê, com nossas inseguranças, nossos bad hair days –  aqueles dias em que ficamos de mal com o espelho. Como disse lá em cima, mulheres são criadas para odiarem a si mesmas, então, por mais que aquela blogueira super empoderada te passe toda a confiança do mundo, é possível que às vezes ela se pegue pensando em como seria se a pele fosse menos oleosa / o cabelo fosse mais comprido / tivesse menos pneuzinho na cintura.

Fazer as pazes com o meu próprio cabelo está sendo (olá gerúndio) libertador e motivador, tanto que voltei ao cronograma capilar com regularidade e ando aloka das perfumarias em busca de produtos que possam me ajudar no tratamento, mas isso é papo pra outro post!